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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Novembro / 23: Políticas, politiquices - Bitaites

25 de Novembro – Eleições – Promessas – Saúde…

Questões pertinentes - Perguntas Impertinentes

Andou por aí muito boa e santa gente celebrando o 25 de Novembro!

Direito que lhes assiste totalmente, mas surge-me pergunta impertinente. Talvez até obtusa.

Será que esse afã celebrativo tem algo a ver, em sentido figurado, simbolicamente, com o que Édipo fez ao pai?!

Esta questão aplica-se genericamente a essa boa e santa gente, contextualizando, simbólica e inconscientemente, 25 de Novembro e 25 de Abril. E, especificamente, ao primordial promotor dessa celebração, alentejano ilustre e cosmopolita, aspirante de lisboeta.

(Interessante lembrar que, no início da década anterior, os feriados de 5 de Outubro e de 1 de Dezembro haviam sido abolidos! Escuso-me de frisar a importância destes dois feriados!)

Eleições antecipadas: necessárias e imprescindíveis? Não! Nem estas, nem as anteriores. Em ambos os casos, tinha sido perfeitamente possível encontrar soluções, no quadro institucional, sem recorrer a esta alternativa. Bastava que, quem pode e manda, nestas situações, tivesse orientado as suas decisões nesse sentido.

(É claro que o pessoal dos partidos adora! Delira!) E agora…já! As sondagens!!! Manipuladoras?!

Neste contexto “eleitoralista”, chovem as promessas. Promessas são só palavras!

Na sequência do respetivo pedido de demissão, que poderia muito bem não ter sido aceite, será que houve um certo alívio, digamos até “libertação”, por quem fez o pedido?!

Será que este “personagem da política” estará a pensar em candidatar-se a futuro cargo nacional, sucedendo a quem lhe aceitou a demissão?! (Conjeturas minhas, apenas…)

Saúde! Saúde! Saúde e Educação são dois dos setores fundamentais ao desenvolvimento de um País. A Justiça! A Habitação! Então e a Indústria? A Agricultura? E o Comércio?!

Só que os dois primeiros setores mencionados estão maioritariamente dependentes do Estado – e faz sentido que estejam. E o terceiro, Justiça, representa um dos três pilares fundamentais em que assenta o Estado: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judicial.

Retornando a Saúde.

É um sistema muito complexo, envolvendo muitas variáveis, muitas das quais nem conheço, nem conhecemos bem. (Nomeadamente a Comunicação Social.) E, em termos profissionais, não engloba só os médicos.

Ainda há poucos dias, foram transmitidos resultados do concurso para o Internato Médico.

Porque ficaram tantas vagas por preencher, nomeadamente em MGF – Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna, dois dos setores que abrangem e se direcionam à maior percentagem da população, dos utentes / doentes efetivos ou prováveis?

E tantos médicos jovens que não concorreram ao Internato?!

São questões que nos devem interpelar a todos!

Ainda hei-de voltar a estes assuntos da Saúde e da Educação.

 

O Costa do Castelo ou o Castelo do Costa?

Mas que Costa?! Um Costa que não era o Costa, que deu à costa!

Uns bitaites e não só, a propósito de um filme num país que é uma farsa, uma comédia de filme, numa tragicomédia de país!

O Castelo do Costa ruiu de vez!

E que castelo! Um castelo de cartas. De cartas e de que baralho! Mais do que um sarilho, foi um “saralho”! As cartas sempre a cair! Tantas caíram, que o baralho caiu de vez.

O baralho de cartas desfez-se! De vez?!

Uma tristeza, este país! Esta governança resultou de eleições antecipadas. Tanta gente a desejar a ruína do Costa e o país deu-lhe os naipes todos: maioria absoluta. Mesmo assim foram estes meses de constantes sobressaltos. O Costa e os seus “amigos” deram cabo disto tudo. Desperdiçaram oportunidades, umas atrás das outras.

Quem tem amigos assim, a quem confiar assuntos de relevo, não precisa de inimigos. Nem sequer de adversários. Foi por dentro que a governança se desfez! Foi sendo corroída internamente. Mas sempre “apertada” de fora. Não havia necessidade!

Tanta gente a rir, a saborear! A gozar o pagode!

Anda já tudo num rebuliço. Já todos andam numa roda-viva com as eleições, outra vez. Outra vez?! Se, entre as oposições, se vislumbrassem umas cartas de jeito, vá que não vá… Mas a desgraça é tal que, se estes são o que são e que mostraram, nos outros não se descortinam melhores qualificações, outros níveis de habilitações!

Há muito boa e santa gente achando piada a estas barafundas. Não acho piada nenhuma. É o país que se afunda. Por seis meses o país vai ficar “em banho-maria”!

São assuntos fundamentais, que vão ficar parados, novamente congelados, adiados.

E refiro os que mais se reportam às Pessoas. Tudo o que respeita ao SNS – Serviço Nacional de Saúde. À Educação. À Justiça. (Tanto no respeitante aos utentes / beneficiários, como aos trabalhadores, prestadores destes serviços.) À Habitação.

Não falo no aeroporto! Por mim, se puder e nos tempos que me restem de viver, evitarei andar de avião! Mas será importante definir um novo aeroporto, segundo se diz e se trata há mais de meio século! Opinando, se de facto vierem a concretizar um novo aeroporto, e se o que digo tiver algum valor, que o construam fora da “Grande Lisboa”. Na Margem Norte do Tejo. Nunca na Margem Sul. (Jamais, como disse o outro. Jamais! – em francês.) (Quem tem de ir todos os dias trabalhar para Lisboa, atravessar a “Ponte 25 de Abril”, que o diga.)

Olhem e porque não dão melhor utilidade ao de Beja?!

E os comboios?! Nem sequer andamos a vê-los passar, porque muitas linhas estão completamente desativadas. Não há uma ligação direta a Madrid; quanto mais Paris, ou a Europa! Saudades dos tempos em que era possível viajar de Lisboa a qualquer destas capitais, de comboio. Diária e diretamente! E correr a Europa no inter-rail.

(E pelos comboios me fico que estou com pressa e este postal está por demais atrasado. Como, aliás, os comboios!)

E, afinal, o Costa a modos que se foi, por um recado que parece que não era para o Costa!

Antes o Costa do Castelo!

Saúde e Paz, que tanta falta faz!

 

Votos de um Excelente 2023!

Consigo, finalmente, operacionalizar a publicação do primeiro postal de 2023!

Pôr-do-sol. Foto original. 30.12.22

Formulo votos de um excelente ano de 2023! Para todo o mundo. Para este Mundo, em que anda tudo às avessas. Mesmo, e principalmente, para os que tanto mal fazem, para que lhes entre alguma luz nas mentes, algum afeto no coração e que, tendo poder e força, convertam as suas ações, suas atitudes e comportamentos, em prol do Bem! É esse o meu desejo!

Para Si, Caro/a Leitor/a, que tem a amabilidade de nos acompanhar, votos redobrados de um óptimo Ano Novo. Com muita Saúde, com Paz! Que não lhe falte nada do que mais deseja. Também para todos os seus Familiares e Amigos.

A ilustração é com fotos ainda do ano passado.

De um pôr-do-sol!

De um quarto crescente lunar.

Quarto crescente. Foto original. 30.12.22.

(Ambas de 30 de Dezembro.)

(Certamente de algum local paradisíaco, frequentado na passagem do ano! De uma provável ilha, em país remoto, mas na moda, nestas coisas dos réveillons! Em resort luxuoso, apetecível para os artistas das novelas e dos “shows das irrealidades”, dos futebolistas e glamorosas esposas! Certamente! Os fios visíveis serão de algum teleférico em estância de neves?!)

Saúde! Paz! “Dinero e Amor”, com dizia a cantiga antiga!

E Humor, que não nos falte!

Que as nossas Governanças passaram das “Geringonças” para as Contradanças!

 

2022 a despedir-se. 2023 a chegar!

E se me perguntassem sobre aspetos relevantes deste ano de 2022, a findar?!

Cheias na Ribeira. Foto Original. 20.12.22

Se me perguntassem, eu responderia. Não sem antes frisar que não tenho qualquer pretensão a ter uma opinião afinada sobre o assunto. Todavia, como qualquer cidadão, sou capaz de opinar, tendo ou não valor o que diga, seja ou não relevante o que perore! Cada um é como cada qual! E que valor ou interesse tem o que digo ou escrevo?! Adiante…

Cheias na Ribeira. Foto original. 20.12.22.

Um dos acontecimentos relevantes que destaco é o das Cheias, recentemente ocorridas na minha Aldeia. Em contraponto à Seca que vínhamos vivenciando há vários anos! Foi um acontecimento local, que observei, registei, “vi claramente visto”, parafraseando o Poeta. Sendo local, foi também regional. Choveu no Alto Alentejo, como há décadas não se presenciava. Igualmente nacional, que, por todo o País, São Pedro abriu as portas do Céu! E internacional, que por essas “Espanhas”, “nuestros hermanos” tiveram a bênção de receber água, que Deus a mandou (!), para encher barragens por esses Tejos, Guadianas e Douros! E assim dar um banho de chuva aos agricultores, à beira de uma taque de nervos, ameaçando uma guerra, não direi militar, nem convencional, que a última havida entre os dois países foi no distante 1801! (Também de raiz agrícola (??!!) Aparentemente: “Guerra das Laranjas”!!!!!!) 

E a propósito de malfadadas guerras, a “guerra da Ucrânia”, foi algo que negativamente nos marcou. Apesar da distância (?) sentimo-la demasiado próxima. Pela injustiça, insensatez, de tal ocorrência; despropósito, crueldade, destruição pura e dura! E dura. Parece nunca mais ter fim!

Positivamente, as mudanças atitudinais, comportamentais, face à Covid. Com as sucessivas vacinas de que temos beneficiado, podemos organizar as nossa vidas com relativa normalidade. Até nos esquecemos que o bicho anda por aí, duvido que alguma vez se vá definitivamente, mas vamos estando protegidos. E, deste modo, temos vida quase idêntica à da era pré-covid! Mas, não esqueçamos que, na China, como há três anos, o vírus circula em força.

Um aspeto negativo, no que respeita a este nosso querido País, e que me toca sobremaneira, é o desconserto / desconcerto que observamos face à Saúde e à Educação. Dois dos setores fundamentais ao progresso e desenvolvimento de qualquer nação, país, estado. Quase todos os dias nas “bocas do mundo” pelo lado negativo. Há que resolver o que realmente é preciso, por quem tem efetivamente competências para tal.

E por competências, choca, nas políticas, dominarem as politiquices, os casos e casinhos, a toda a hora. A “cunha”, agora com outros nomes: amiguismo, partidarismo, “rapazes e raparigas”, para traduzir “boys and girls”, nepotismo, portas giratórias, corrupção, esse o termo exato e preciso. Choca! Dói, a quem trabalha e é honesto!

(As entradas e saídas nas (des)governanças já não me dizem nada!)

Não falo nos milhões para aqui e para ali, dos governos para bancos, para tapes e outras coisas que tais. Das futebolices! Aí o pessoal nada em dinheiro. (Depende dos escalões, claro!)

E não vendo nós grandes créditos em quem nos governa ou desgoverna (?!), também não observamos melhores qualidades nos outros que nos querem governar. Governar?! Se…?!

E porque vivemos esta época natalícia / final do ano, não quero deixar de mencionar o nosso consumismo exagerado. Comprar, comprar, consumir, gastar, comer, comer… e tanta gente a passar fome, a viver na rua sem teto, sem abrigo, catando comida no lixo!

E, parece-me que vi principalmente “coisas” negativas! Que 2023 seja melhor!

 

Lá se foi Agosto… (II) – Saúde… Educação!

…Basta de Crispação e … Objetividade na Informação!

É necessário que os vários profissionais do ramo da Saúde possam exercer as suas funções com calma, sem estarem sujeitos a um constante escrutínio mediático, como se um caso que corra mal seja o panorama generalizado da atividade. Os media, mais do que informar, a sua função básica e elementar, o que mais fazem é propagandear. Não são objetivos na informação. Empolam situações e, por vezes, noticiam pela rama. Fazendo uma barulheira infernal das ocorrências negativas, sobrevalorizando o superficial, mas que é chamativo do público, ignorando a substância do assunto, por vezes relativamente diferente do que está à superfície.

(Com os fogos passa-se algo semelhante. Há um “apelo” descarado à piromania! O fogo como espetáculo!!!! O que não deveria acontecer de modo algum. Noticiar. Informar objetivamente.)

A Saúde e a Educação são dois dos setores que mais têm contribuído para o desenvolvimento das nações, dos povos, dos países. Em Portugal, idem. Também no nosso País, são dois serviços que se foram tornando tendencial e gradualmente mais "baratos",  "gratuitos" até, após 25 de Abril de 74.

Mas o que perceciono é que também se vem assistindo a uma gradual desvalorização dos mesmos pela parte de quem deles beneficia. Desvalorização nomeadamente no que respeita aos seus profissionais.

O SNS – Serviço Nacional de Saúde, uma melhoria incomparável na vida dos portugueses, no contexto da Democracia, está a ser minado, nos mais diversos enquadramentos. Não sei com que objetivos, a servir que interesses! Mas é imperioso que volte a servir as comunidades, nomeadamente as mais desprotegidas, quem mais precisa, as pessoas, doentes / utentes. Todos nós, em suma.

Todos nós já contactámos com os serviços de saúde, enquanto pacientes, nos mais diversos contextos, beneficiando de diferenciados serviços: hospitais, centros de saúde, farmácias.

Será que o panorama que observamos, que vivenciamos, é assim tanto um descalabro, como parece que se pretende propagandear através dos media?!

Globalmente o que tenho observado ao longo de dezenas de anos, mesmo antes de existir o SNS, é um grande empenho dos diversos profissionais, face aos pacientes. Após a criação do SNS, as condições de prestação dos cuidados de saúde melhoraram para todos. É inegável!

Os profissionais que nele trabalham dão o seu melhor todos os dias para que os serviços, mesmo com dificuldades, funcionem a bem de quem necessita.

(… … ...)

Já há Novo Ministro da Saúde?

Que venha com capacidade e vontade de resolver os problemas que existam. Desde logo com coragem e poder para encontrar solução para a equação: Setor Público – Privado – Social!

Que haja Saúde e Paz!

E que o novo Ano Letivo comece bem!

 

Despedidas de Verão - Agosto 22

Não há bela sem senão!

Despedidas de Verão. Foto original. 2022.08.30.jpg

Está-se a findar Agosto

Com ele vai indo o Verão

Tanto calor a contragosto

Toda a bela tem seu senão!

 

Senão veja-se a senhora

Que não aguentou a pressão

Ministra e até doutora…

Abalou. Foi pena?! Sim? Não?

 

Este postal ilustra a chegada das “Despedidas de Verão”. Este ano, a modos que chegaram mais cedo! Nascidas no “Quintal de Cima” estas plantas, exóticas, são por demais peculiares. As folhas só são visíveis praticamente no Inverno e na Primavera. Ao chegarem estes calores desalmados do Verão, as folhas secam, as plantas como que desaparecem do solo. Mas ao anunciarem o quase findar do verão, o primeiro sinal de vida é o nascimento destas lindas flores, umas mais rosadas que outras. Também com um odor levemente adocicado. Renascem assim, nos locais mais regados do Quintal – Jardim. Talvez, por isso, este ano parece que apareceram mais cedo.

Sejam bem-vindas. Anunciando Setembro. Aproximando o Outono.

Quem também se despediu, ainda no Verão, foi a Senhora Ministra da Saúde, Drª Marta Temido. Já se temia que isso acontecesse ou que não acontecesse?! Sei lá! Não acredito nada neste pessoal da política. Nem acredito que vindo outro ou outra as coisas mudem realmente.

Mas que têm de mudar lá isso têm! Também não tenho a pretensão de saber como, quando, em que contextos, mas quem para lá vai tem a obrigação de saber os quês e os porquês, as linhas com que se cose a Saúde. E como o SNS está a ser cozido em lume brando!

A nível dos utentes / doentes, que somos todos nós. Efetiva ou potencialmente nessa condição.

A nível dos Profissionais de Saúde, especialmente sobrecarregados os que têm de trabalhar neste mês. Porque são menos os que estão em serviço, mas o serviço não diminui, provavelmente até aumenta, pois há muito mais gente por aí a cirandar. Turistas e “turistame” por tudo quanto é sítio. Sempre numa boa, mas quando as coisas dão para o torto… onde vão parar?! Às urgências dos hospitais públicos, claro!

Não sei. Mas quem vier para o ministério, que venha com conhecimento de causa e com vontade de pôr alguma ordem na Saúde em Portugal.

Mas não é fácil, não.

Termino com o slogan habitual: Saúde e Paz!

E que nos dirija gente capaz!

 

Saúde, Saúde… A Covid… E outros bitaites!

Questões pertinentes, perguntas impertinentes.

 

E a Covid?! A pandemia lavra por aí. Agora, arredada dos focos mediáticos.

Mas o bicho continua a fazer das suas, minando a saúde. Dos portugueses, dos outros povos.

Só os chineses ou porque realmente o bicho os incomoda especialmente ou ainda e principalmente, porque outros “bichos” os incomodam ainda muito mais, periodicamente “fecham” cidades que são autênticos países. Mas isso, se calhar, são chinesices!

 

Em Portugal, a pandemia deixou de estar sob os holofotes dos media.

 

Nestes meados e finais de Julho acaloradíssimos, são os fogos.

São vistos quase como uma fatalidade. Um destino! Uma inevitabilidade. Não! Já não sei! Do que constato é que a Prevenção será a melhor arma para os combater. Que nunca se pode baixar a guarda, durante todo o ano. Que deverá envolver muitos meios diversos, em diferenciados níveis, envolvendo muitas entidades. E, sim! Os Particulares. Que se esquecem muito das respetivas responsabilidades. Falha muito a Prevenção. É um facto! Não é executada. E as Entidades Públicas também falham nos diversos níveis de ação. A ação deve processar-se desde logo nas bases.

As Juntas de Freguesias, as Câmaras, os corpos de intervenção das Autoridades, a GNR, por ex., agir perante os particulares que não providenciam as limpezas. A Proteção Civil.

Um trabalho de coordenação conjunta dos vários agentes no terreno, os Bombeiros incluídos na prevenção. E, porque não e também o Exército?!

Não é depois do mal feito que anda tudo a correr e não se chega a lado nenhum. É todos os anos a mesma coisa!

Investe-se, mas não na Prevenção. E a Prevenção é Trabalho, Trabalho, Trabalho…

 

Antes dos fogos, houve aquele “fogo-fátuo” do SNS. Ou "fogo de Santelmo"! Que continua. Não sei! A modos que chegaram à conclusão que é primordialmente uma questão de Gestão. De Autonomia de gestão! Será?! Autonomia em que aspetos?! Autonomia financeira? Mas os recursos financeiros são ilimitados?

Falam sempre em milhões. Milhões para aqui, milhões para ali.

E os Recursos Humanos?

Urgências! Já terá estado em contexto de urgências, certamente. Sabe que, nesse contexto, os profissionais trabalham habitualmente doze horas? E há profissionais que trabalham vinte e quatro horas?!

É uma desumanidade! Tanto para os profissionais como para eventuais doentes. E, agora, nalguns hospitais, querem oferecer aos profissionais, x em dinheiro, para não terem férias em Agosto...!

Mas terão ideia do estado de exaustão em que fica quem trabalha 12 horas? E 24 horas?!

 

Antes e simultaneamente com estes acordes mediáticos – comunicacionais, houve e há a guerra da Ucrânia. Nunca houve uma cobertura mediática tão acentuada nem tão acutilante duma guerra, como esta. Um horror! Podemos, através das reportagens efetuadas, observar a inutilidade das guerras, desta muito em particular. Apesar de outras que também vêm destruindo o Médio Oriente há dezenas de anos. A África. Guerras sem qualquer sentido!

Esta muito especificamente, despoletada por um indivíduo paranoide e seus sequazes. Esperemos que alguém, a bem ou a mal, lhe(s) consiga pôr alguma racionalidade.

Saudar o acordo sobre os cereais, sob a égide da ONU. Poderá ser um princípio para outros futuros acordos… Quem sabe?!

 

Com todos estes desvios do foco central de combate à Covid, ela alastra por aí, sem ninguém fazer caso dela. “Atacando”, inclusive Profissionais de Saúde!

E as palmas e ovações onde estão?!

Nos Festivais de Verão, já se vê!

 

Não caiu ninguém do avião?!

É para admirar!

Enganam-se assim no(s) aeroporto(s)…

Voa de um lado para o outro… Não conhece a rota de navegação… Não sabe em que aeroporto aterrar…Ele é o aeroporto X… depois é o Y… Afinal fica no mesmo sítio! Num assunto desta envergadura, uma argolada deste tamanho... nem dá para perceber!

Tinha um bom paraquedas, já se vê!

Eu nem sei o que isto parece. Estamos na primária?! (… Não dá mesmo para interiorizar, percecionar este assunto! Ficamos simplesmente abismados!)

Andam em andas e bolandas com esta estória do aeroporto de Lisboa e não mais se resolvem! Que me lembre, neste meio século em que falam e tornam a falar nesta coisa do aeroporto, já abordaram, não necessariamente por esta ordem: Ota, Monte Real, Rio Frio, Montijo, Alcochete, eu sei lá mais o quê!

E nunca mais se resolvem.

Eu, cá por mim, dito mesmo assim, ia de bandas para Beja! Falo mesmo a sério. Que isto das proximidades ou distâncias são cada vez mais relativas. E encurtam-se distâncias com todas as tecnologias sempre em aceleração. O que, hoje, parece distante, amanhã é mesmo aqui ao pé. Porque se andará, há meio século, a querer mudar um aeroporto, mas situá-lo sempre no espaço urbano da Grande Lisboa? Pensem em futuro! Equacionem outras “centralidades”. Beja, não tarda muito, fica mesmo aqui ao pé!

Porque se haverá de “pensar/equacionar” Lisboa só e apenas no respetivo espaço concelhio?!

Porque é que muitos serviços, que atraem cidadãos de todo o país, não hão de ser instalados fora da cidade propriamente dita?

Falo, por ex., e nomeadamente, dos “Grandes Hospitais”, por ex. o que irá substituir o de “São José”.

E outros casos.

Beja, daqui a nada, fica mais perto do que chegar ou partir para Sintra, para a Margem Sul…, em horas de ponta.

É necessário criar outras centralidades, fora da “Grande Lisboa". E isso é promover a descentralização.

Eu ando nestas ladainhas já alguns anos. Escrevendo sobre estes temas em vários postais. Deixando comentários noutros blogues.

Mas ando mesmo a “pregar no deserto”. Ninguém liga ao que eu digo. (?!?!)

Estes pessoais dos governos são quase todos das Lisboas. Nados e criados.

Veem, observam, analisam o país, exclusivamente a partir desse umbigo que é a capital!

E, Portugal não é só Lisboa.

Eu, cá por mim, dito mesmo assim, partia para Beja!

Depressa, que se faz tarde.

Saúde, que a Covid anda novamente em força.

E o pessoal tem responsabilidades, sim, tem!

E as “governanças” que dão péssimos exemplos!

 

Saúde! Saúde! Saúde!

Acudam ao Serviço Nacional de Saúde!

 

Saúde é um desiderato que todos almejamos nas nossas vidas. Ninguém quer ter falta de saúde. Mas poderá o Serviço Nacional de Saúde- SNS - estar com falta de saúde?!

É por demais evidente que sim. Que a cura passa por “planos de contingência”? Obviamente que não, apenas por esses meios. Cuidados paliativos poderão ou não remediar, mas não resolverão as questões de fundo. São necessárias medidas estruturais, que permitam ao SNS desempenhar cabalmente as funções para que foi criado. Não me questionem sobre que medidas cirúrgicas ele necessitará, também não tenho essa pretensão, nem conhecimento.

Mas do que observo, mesmo no meu dia-a-dia, verifico que há situações gritantes que pedem resoluções capazes de estruturação a médio e longo prazos.

Imagine-se um Concelho do Interior com oito localidades, nem todas freguesias autónomas, mas distantes uma a duas dezenas de quilómetros da sede de concelho e apenas um médico de família!

Situações destas replicam-se por esse país fora.

Como resolver este assunto?!

Há certamente medidas a tomar. E este exemplo é apenas um dos aspetos em que o serviço público de saúde está a falhar.

Acudam ao SNS.

Este Governo tem essa obrigação.

De pensar e resolver estruturalmente este assunto.

*******

P.S. - O Verão, que começou ontem, aparece envergonhado?! Por mim, pode continuar assim, fresco. Só que esta noite choveu. E a chuva, nesta época, faz mais bem ou mais mal?!

Saúde e Paz!

 

Olhai, as Açucenas…no Chão!

No Chão da Atafona…a Caminho da Fonte das Pulhas! 

Açucenas no Chão. Foto original. 2022.05.15.jpg

No caminho das Pulhas, indo à Fonte

No começo, num Chão bem defronte

Admire a beleza das açucenas!

Nelas, lave seu pesar, suas penas

Mas, no olhar não se prenda apenas.

Sinta, por elas, também o perfume

Guarde mágoas suas, seu azedume.

E, enquanto Primavera perdura

Veja beleza na sua brancura.

A Natureza, mais bela, mais pura!

 

*******

Volto, finalmente, ao blogue! Com esta décima, escrita a 17/05/22, na Aldeia, inspirado na beleza das açucenas, ainda floridas, no Chão da Atafona, neste quase final de Maio, Primavera no seu auge. A possibilidade de acesso à escrita tem demorado que, aquando da publicação, ainda que floridas, quase me arriscava que terminassem a floração. Estas plantas são, todavia, de um modo de florir espaçado no tempo, dado que os diversos botões vão florescendo gradualmente, aumentando assim a respetiva possibilidade de fecundação.

Mas, deixemo-nos de prosas e apreciemos a Poesia! Que também irei publicar em “Apeadeiro…”

Votos de Saúde, que bem precisamos, que isto da Covid

e de Paz, que a guerra não há meio de terminar.

 

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