Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Esta é uma pergunta de genuína ignorância. Na verdade, eu também não sei, nem conheço esta extraordinária planta. Nunca tinha visto, até à data, tal exemplar herbáceo (?), com floração tão peculiar. Nascida nas muralhas de um castelo de uma Vila piscatória, a sul do Tejo.
Foto tirada há cerca de dois anos, também neste mês de Abril, de 2019. Num passeio pelos castelos de que Portugal possui excelentes testemunhos por todo o País.
São também os meus Votos de Excelentes Festividades Pascais, neste enquadramento tão peculiar em que se devem processar, uma vez mais neste ano.
Esta, dita de Verão, causa-me sempre confusão. De repente, mal damos por isso, já é meio-dia.
Para quando, as entidades competentes, as governanças que nos dirigem, as nacionais ou as internacionais, se decidem por definir um modelo de hora que fique estabelecido, sem precisar de se mudar semestralmente?!
Vejam qual o melhor modelo, são “cabecinhas pensadoras” e decidam-se!
As fotos?!
Continuam da glicínia, fotografada em Óbidos, em Abril de 2019.
E porquê?!
Uma curiosidade. Li numa revista de jardinagem, que as glicínias crescem no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. (Estes deslocam-se da direita para a esquerda.)
Nas fotos da glicínia apresentada verifica-se que a planta se “movimenta” da esquerda para a direita. A base de nascimento está no quintal da casa, que fica à esquerda e o respetivo crescimento processa-se para a direita.
Interessante, não acha?!
Quanto ao “movimento” das plantas, este é um facto. Chamam-se tropismos. São direcionados pela luz, fototropismos; pela água, hidrotropismos... Correspondem ao crescimento da planta, que, na verdade, é um movimento.
E, através, das sementes, também se deslocam, enviando os filhos e filhas, para bem longe. E, para isso, pedem ajuda a outros seres: aves, insetos, mamíferos e outras entidades: o vento, a chuva… Eu sei lá! As plantas são seres também dotados de inteligência! Também comunicam e se ajudam entre si e com outros seres vivos.
Admirado/a?!
Há imensa literatura científica sobre o assunto. Filmografia, reportagens sobre o tema.
A Vida na Terra é extraordinariamente fascinante e o Ser Humano não é o único ser inteligente à face do Universo.
Bem bastas vezes tem dado provas precisamente do contrário.
E onde a conversa já vai… a partir da mudança da hora.
Vou mudar de registo.
E desejar continuação de excelente “Domingo de Ramos”, com muita Saúde.
Volto a este registo de identificação das plantas. Esta é uma trepadeira, que deve ser bem antiga.
Encostada a uma casa, certamente também cheia de história(s).
Numa localidade também ela repleta de História.
Sabe em que localidade?! Posso dizer que fica Além Tejo. (Não se esqueça que estamos no blogue Aquém-Tejo!)
É uma Vila muito visitada, antes desta coisa da Covid. Estivémos lá em 2019. Também já aqui apresentei fotos da mesma.
Hei-de organizar um postal específico.
Até lá, ou até próximo postal. Com muita saúde. Resguarde-se, apesar de tudo. Que andam por aí uns malucos a negarem o vírus e a espalhá-lo, que é o que fazem.
Hoje, o postal incide numa latada, carregada de kiwis. Frutos extraordinários, provenientes dos nossos antípodas, Nova Zelândia, que se adaptaram muito bem em Portugal. Esta foto foi tirada, no Verão do ano passado, 2020, na Alagoa – Alentejo.
Como se chamará a árvore(?), planta, que dá os Kiwis? Cá para mim, será uma Kiwieira, não acha?!
Desejo a todos/as, uma Vida cheia de frutos. Uma Vida plena de resultados positivos.
E a Vacinação dos Finalistas dos Cursos de Saúde, em Estágios, em Contexto de Trabalho?!
Anda aí a vacinação e é um rebuliço em Portugal! O país espelhou-se e espalhou-se no seu pior.
Supostamente terminadas as inoculações da primeira fase… Terminadas? E as pessoas de lares e afins aonde havia a Covid e não puderam ser vacinadas?! E aquelas pessoas dos lares em que, após a vacinação, ocorreram situações da doença? A mesma situação para os profissionais de Saúde em que se verificaram infeções pelo Corona, mesmo após a vacinação.
E ainda no ramo da Saúde…
Quando são vacinados os jovens estudantes finalistas dos vários Cursos de Saúde que, estando em contexto de trabalho, nos vários locais de estágio, em contacto diário com pacientes, não sabem sequer quando serão vacinados?!
Não deveriam ter sido vacinados logo na 1ª fase?
Querem pôr em causa, desde logo, toda uma geração de jovens profissionais que estando a trabalhar em locais de risco, como são Hospitais, Centros de Saúde, em contacto com doentes de patologias diversas, mas não estão, como deveriam estar, protegidos pela vacinação?!
Em contraponto, uns tantos espertalhões, a pretexto de cargos de poder de que dispõem, não se coíbem de atropelar pessoas muito mais necessitadas, pelas profissões que exercem, pela idade que possuem, pela situação de fragilidade e vulnerabilidade de que padecem.
Alguns têm tido um comportamento verdadeiramente execrável!
Insisto, reforço e friso novamente:
Quando é que os jovens finalistas de Cursos de Saúde, serão vacinados contra a Covid 19?!
O Governo resolveu-se a aplicar medidas mais duras. Não sei se irão dar resultado. O que sei é que, de Domingo (10385) para Segunda (6702) o número de novos casos diminuiu. Consequência de, no domingo, ter havido menor circulação das pessoas?
De ontem, 2ª feira, para hoje, 3ª feira (10455), os novos casos voltaram a aumentar. O facto de ontem, dia de trabalho, de funcionamento das escolas, haver mais pessoas em circulação, terá originado o ressurgimento de maior número de pessoas infetadas?
Aguardemos o dia de amanhã e observemos os números.
Que as pessoas se deviam restringir às saídas imprescindíveis é atitude que defendo e comportamento que procuramos seguir. Basta-nos quem tem de trabalhar, em contexto de risco, em contacto com outras pessoas, no enquadramento de pacientes. Basta-nos! Quem pode resguardar-se, deve fazê-lo. Por si mesmo. Pelos seus próximos, familiares, vizinhos, amigos… Por todos. Deixemo-nos de egoísmos estúpidos.
Quando se iniciou esta coisa de Covid, em Março 2020 e começou o 1º confinamento, o pessoal foi muito mais ordeiro. Também mais altruísta. Solidário. Assertivo. Posteriormente começou tudo a andar ao molho… No final do ano, descarrilharam de vez. O Corona aproveitou. Cavalgou por tudo quanto é sítio.
Atualmente, atrevo-me a afirmar que certamente não haverá nenhum portuga que não conheça outro ou outros portugas que estão ou estiveram infetados. Familiares, amigos, vizinhos, conhecidos, mais perto ou mais longe, certamente todos conhecemos. Se observarmos os focos de que temos conhecimento, conseguimos aferir algumas constâncias na propagação. E, em muitas delas, quase todas, a interação familiar ou relacional e/ou funcional de proximidade, caso dos lares, foi determinante.
Faça esse exercício mental, SFF.E tire as suas próprias conclusões. (É claro que escrevo sobre o que conheço e não julgo que o que conheça seja paradigma global.)
No 1º confinamento, as pessoas, os cidadãos souberam ser gratos com quem para eles trabalha. Profissionais de Saúde. Trabalhadores que nos asseguram os bens e serviços que nos são indispensáveis no dia a dia.
E, agora, neste 2021 que se inicia e com muito mais perigo, muitos mais casos, não há lugar ao agradecimento e ao aplauso?! Bem sei que tudo isso foi fogo de artifício!
E os candidatos presidenciais vão continuar em campanha presencial, terra a terra, rua a rua, casa a casa, comício a comício, jantar a jantar?! …?!
Houvesse sensatez, que não se compra nem vende, todos eles, sem exceção, teriam terminado essas ações. Dão péssimo exemplo. Todos, todos os que andam nessa roda.
Ide antes bater palmas para quem trabalha em locais e contextos de perigo. Relevância para os Profissionais de Saúde!
E, as Escolas vão continuar a funcionar presencialmente?!
Deixo umas ligações sobre trabalhos poéticos ou outros sobre o Corona e Covid, eles próprios também refletindo a evolução das minhas perspetivas sobre o tema. Ultimamente pouco tenho produzido de artístico sobre o assunto. Talvez, também cansaço. O mesmo que se observa em muita, boa e santa gente, por aí.
Era para ter abordado o assunto ontem, mas acabei por escrever sobre o “Intrigante Pássaro Preto”, finalmente esclarecida a respetiva identidade!
Hoje, domingo, ainda que em confinamento, observo um pouco mais de movimento, tanto de carros, como de pessoas. Em contrapartida, a passarada parece menos ativa. O dia também está menos agradável. Chuvinha, sem sol, será suscetível de menor atividade do passaredo…
E sobre o Natal?!
No Céu há milhões d’estrelas
Todas elas a brilhar
Deus Menino no meio delas
Vai nascer/descer p’ra nos salvar!
Neste postal, vou deixar algumas ligações para postais anteriores, que traduzem a minha abordagem natalícia.
Desde já friso que não tenho seguido a temática natalina, de acordo com os cânones mais tradicionais e iconográficos.
De certo modo, até fujo um pouco a essa conceção mais usual de poetar sobre o Natal, seguindo os parâmetros festivos desta quadra.
São modos de abordagem, perspetivas pessoais, sobre assuntos sociais e universais. Nem melhores nem piores que outras perspetivas.
Mais uma vez, este é um modo de desejar um Natal Feliz, com muita Saúde, a todos/as Leitores/as. (Respeitando os necessários cuidados!)
Mas é também um modo de desejar um Natal também com Felicidade e muita Saúde aos Grupos de Poesia, de Artes, de Letras, que tenho muito orgulho de pertencer enquanto Poeta.
Com quem gosto de compartilhar esse condão da Poesia, que nos une.
Mas tenho acompanhado os noticiários, principalmente na net, o que é sempre limitado, mas é o que se pode fazer.
Tenho andado, obviamente, algo preocupado com este aumento de casos de Covid. E quem não andará?!
Muita gente reclama das restrições à “liberdade de circulação”, que parecem querer impor novamente. Terão razão?!
Não se poderá certamente confinar, reduzir, restringir a limites mínimos o funcionamento da sociedade, da economia… Concordo inteiramente.
Mas pode e deve andar toda a gente assim a modos de “tudo ao molho e fé em Deus”, como se não houvesse amanhã e ter que se gozar tudo e mais alguma coisa, não prescindir de um pouco de liberdade individual, para que todos, coletivamente, possamos melhorar um pouco?!
(É claro que, para muito boa e esclarecida gente, falar em coletivo é quase um anátema, uma aberração comportamental, tudo o que cheire a social, é excomungado. Adiante!)
No contexto de pandemia que estamos vivendo…
Não! Não concordo com todas essas festas, festinhas, festanças e festarolas, festividades, acumulando muita gente em conjunto, ademais em espaços fechados ou mesmo abertos, sem os devidos cuidados que se deverão ter.
Não! Não concordo com romarias e romagens, manifs e manifestações, sejam de que cor forem: azuis ou amarelas, encarnadas ou vermelhas ou verdes, às pintas, às riscas, “cor de burra a fugir”…
Essas atividades não essenciais, porque de facto não o são, deveriam ser restringidas o mais possível. E os primeiros a coagirem-se na sua concretização deveriam ser os respetivos organizadores. Tenho dito!
(Ao realizarem-se, deveriam concretizar-se com o mínimo dos mínimos de gente, mesmo eventos familiares, festivos ou de tristeza. Reduzir ao máximo os participantes.)
Mas quem quer saber do que eu digo, ou escrevo?! Não sou influenciador, função tão na moda atualmente(!); não sou comentador, não tenho milhares de seguidores, não tenho agenda política, não tenho suporte partidário, ou de grupo de pressão ou lobby. Sou apenas um Cidadão, que gosta de refletir sobre a sociedade… E opinar!
Já basta quem tem de trabalhar, em atividades que não podem realmente parar, quem trabalha ou estuda em contextos de risco, quem tem de andar todos os dias em transportes públicos, e muitos milhares e milhares de pessoas o fazem diariamente por todo o país.
E pensam que o SNS não colapsa se os casos aumentarem demasiado?!
E quem tem de trabalhar nos Serviços de Saúde?
E os Hospitais Privados não atendem doentes de Covid?
Resguardemo-nos e desenvolvamos as atividades essenciais. Protelemos ou anulemos as supérfluas!
(Título e Fotos? O castigo que dava a essa gente que quer andar a toda a hora no regabofe, no trularu, sem respeitar os outros... era: irem colher carapetos e figos da Índia!)
Ainda ecoavam as vozes sobre “As vistas do Bairro Amarelo”, em Almada e consequentes repercussões mediáticas… Noticiam que uma paciente, de Centro de Saúde do Concelho, agredira uma Médica em serviço. Sem mais! In. JN 23/09/20.
Uma pessoa que agride, assim, um profissional em exercício das suas funções, não tem qualquer justificação.
Tem de haver atuação legal, legislativa e funcional que, de forma célere, permita agir, atuar, dar castigo exemplar a esta gente.
Caro/a Leitor/a, coloque-se no sentir da médica, SFF. Além do trabalho de grande responsabilidade que tem, a diversidade de consultas, as diferentes atividades a desempenhar, o stress natural, ainda o receio / medo, de lhe entrar pelo consultório uma desgovernada qualquer, que vai agredi-la!
Imagine, sendo profissional em serviço, se tiver de lidar com pessoas, que lhe pode aparecer um maluco qualquer, contrariado no atendimento, a dar-lhe um murro, só porque sim! Como se sentiria, Caro/a Leitor/a?! Como iria para o trabalho?
Se vai a um supermercado, imagine que querendo determinado produto, que não há em stock, chega à caixa e não está com meias medidas. Descarrega na rapariga em atendimento e dá – lhe um soco! Era capaz de fazer isso, Caro/a Leitor/a?!
A Médica meteu baixa, e fez muito bem. É ela que vai ser penalizada por isso e fica traumatizada. “Sinto-me um lixo!”, expressão da médica, na notícia.
Menos uma profissional a trabalhar no serviço. Menos gente que pode ser atendida, nomeadamente os pacientes dessa médica. As ações violentas dessa gente desgovernada refletem-se não só na pessoa agredida, mas em toda a comunidade, que também sai prejudicada pelas ações dessa gente tresloucada.
Não é assim que se resolvem as situações. Nem a pandemia desculpa, nem eventuais dificuldades da pessoa, poderão servir de atenuantes.
Se é pessoa doente, mais razão para ter calma: precisa dos profissionais de saúde.
Independentemente da pessoa, a respetiva ação tem de ser sempre penalizada.
Nestes casos ocorridos em contexto de trabalho deve haver queixa não só da vítima, como do serviço em que esta exerce funções e respetivas estruturas profissionais. Não deve é ficar em branco, nem haver protelamentos.
Se agressor/a já é pessoa com historial de agressividades, maior a necessidade de ação penal. Privação de liberdade, pagamento de multa, trabalho comunitário e nome e foto deveriam passar a figurar no local do delito, como forma de punição moral pelo mal infligido a toda a comunidade.
No referente a este Centro de Saúde, é imperioso e urgente que haja desdobramento do Centro, que serve duas freguesias.
(E voltamos ao início. Implica haver recursos e nestes, é fundamental haver recursos humanos. O que reforça a estupidez dessa gente agressora!)
Na internet, na comunicação social, na "politiquice", anda tudo aos "tabefes" virtuais!
Andam todos indignados com tudo e mais alguma coisa. Mas é sol de pouca dura. Depressa partem para outra “luta”.
Quando as coisas correm bem ninguém fala. É por omissão que sabemos.
Bem sei, até demais, que os nossos políticos, ademais os dirigentes máximos, falam por demais. E quem muito fala, lá diz o ditado… Ou como dizia o outro que agora está não sei para onde… “Porque não te calas?!...”
Estamos em finais de Agosto. As férias letivas estão em vias de terminar e iniciar-se novo ano letivo.
O ano de 2019/20 decorreu, grande parte do tempo, em modelo virtual. O que todos desejamos é que o próximo ano se concretize o mais possível com aulas presenciais.
Perspetivei a análise com base nas premissas de incerteza e de desconhecimento que à data dispunha, melhor, dispúnhamos. Ainda hoje, a incerteza e o relativo desconhecimento são a tónica dominante da perceção do problema. Aos mais diversos níveis e enquadramentos.
Na altura, manifestei bastantes receios sobre o recomeço das atividades letivas e subsequentes ações, mas também desejando que tudo viesse a correr pelo melhor.
Quero constatar e frisar que o ano letivo transato, apesar de todas as “anomalias”, foi concluído com êxito, dentro das suas peculiaridades.
Decorreram as aulas virtuais para os anos de escolaridade em que foram exclusivas, concluíram–se as avaliações.
Para os anos terminais do Secundário, 11º e 12º anos, também se realizaram as aulas presenciais, as avaliações, os exames finais.
Ao longo deste processo, no decurso dos três meses anteriores, não ocorreram situações de monta, de cariz problemático, nomeadamente existência de casos de contágio, que significativamente tivessem levado ao disfuncionamento do sistema educativo.
Quero realçar satisfatoriamente esse aspeto.
Quero felicitar todos os Professores, Alunos, Funcionários, Encarregados de Educação, Ministério de Educação, Entidades envolvidas no processo educativo, pois apesar de todas as limitações e condicionamentos concluiu-se o ano com êxito.
Formulo votos que o próximo ano letivo possa realizar-se o máximo dentro da normalidade possível e também com redobrado êxito.
Porque todos merecemos o melhor!
A Educação como a Saúde são dois setores fundamentais ao desenvolvimento das Sociedades.
Nestes, como noutros campos de atividade, é imperioso e urgente diminuir as desigualdades existentes entre pessoas.
É necessário proporcionar aos jovens deste País um futuro promissor, reconhecer as suas competências, no seu e nosso País!