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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Saúde! Saúde! Saúde!

Acudam ao Serviço Nacional de Saúde!

 

Saúde é um desiderato que todos almejamos nas nossas vidas. Ninguém quer ter falta de saúde. Mas poderá o Serviço Nacional de Saúde- SNS - estar com falta de saúde?!

É por demais evidente que sim. Que a cura passa por “planos de contingência”? Obviamente que não, apenas por esses meios. Cuidados paliativos poderão ou não remediar, mas não resolverão as questões de fundo. São necessárias medidas estruturais, que permitam ao SNS desempenhar cabalmente as funções para que foi criado. Não me questionem sobre que medidas cirúrgicas ele necessitará, também não tenho essa pretensão, nem conhecimento.

Mas do que observo, mesmo no meu dia-a-dia, verifico que há situações gritantes que pedem resoluções capazes de estruturação a médio e longo prazos.

Imagine-se um Concelho do Interior com oito localidades, nem todas freguesias autónomas, mas distantes uma a duas dezenas de quilómetros da sede de concelho e apenas um médico de família!

Situações destas replicam-se por esse país fora.

Como resolver este assunto?!

Há certamente medidas a tomar. E este exemplo é apenas um dos aspetos em que o serviço público de saúde está a falhar.

Acudam ao SNS.

Este Governo tem essa obrigação.

De pensar e resolver estruturalmente este assunto.

*******

P.S. - O Verão, que começou ontem, aparece envergonhado?! Por mim, pode continuar assim, fresco. Só que esta noite choveu. E a chuva, nesta época, faz mais bem ou mais mal?!

Saúde e Paz!

 

Resiliência nos Profissionais de Saúde!

Reflexões a partir de afirmações de Doutora Marta Temido!

Questões Pertinentes – Perguntas Impertinentes?!

 

«Resiliência - … 3 (fig.) – Capacidade de defesa e recuperação de uma pessoa perante fatores ou condições adversos. (Do lat. resilientia …)»

In. Dicionário da Língua Portuguesa. 2011. Porto Editora. (pag.1384)

 

Como qualificar as afirmações de Sua Excelência a Senhora Ministra da Saúde, Doutora Marta Temido, sobre a questão da necessidade de resiliência por parte dos Profissionais de Saúde?!

Talvez do mesmo modo que atribuir qualificação a afirmações, de igualou teor ou semelhante, de Sua Excelência o Senhor Ministro do Ensino Superior, Professor Doutor Manuel Heitor, a propósito dos Médicos de MGF – Medicina Geral e Familiar.

 

Se há capacidade, competência de que os Profissionais de Saúde dispõem, à partida, é a da resiliência.

 

No respeitante a Médicos, que é a vertente que melhor conheço:

Basta observar o trabalho, as atitudes e comportamentos, dos jovens “aspirantes” a Medicina, ainda no Ensino Secundário, continuando no Superior.

E na vida profissional subsequente, em que todos podemos observar o modo de vida dos médicos, seja nos hospitais, seja nos centros de saúde e as competências que têm que dispor no exercício das respetivas funções.

 

(Importante seria que houvesse valorização do SNS - Serviço Nacional de Saúde, nas suas mais diversas vertentes, nomeadamente dos respetivos Profissionais.)

 

E que estes Senhores Ministros, ou quem lhes venha a suceder, equacionassem resolução para algumas questões candentes, nomeadamente:

Que o número de vagas para acesso às Especialidades corresponda ao número de

Médicos que se formam anualmente. Para que todos os profissionais tenham possibilidade de ter uma especialidade.

Criando especialidades em subsetores da medicina em que elas ainda não existem. Por ex. no âmbito das Urgências. (Digo eu…)

Abrir mais vagas em MGM – Medicina Geral e Familiar. Há tantas Pessoas sem Médico de Família! Então não será uma grande contradição que existam profissionais sem especialidade e tantos doentes sem médico de família?!

Abrir vagas noutros campos já existentes ou inovadores que me escapam, que sou apenas leigo no assunto, utente do SNS, paciente ou doente como qualquer um de nós.

Por outro lado, o Senhor Ministro M. Heitor também anunciou a abertura de mais Cursos de Medicina, concretamente em Évora, Vila Real e Aveiro. Logo haverá mais alunos formados, maior necessidade de mais vagas de especializações. Bem sei que isso será lá para as “calendas…”

Sobre os variados campos de Outras Profissões do ramo de Saúde, muitas mais questões haverá que equacionar. Que me escapam, que sou apenas leigo na matéria.

 

Caro/a Leitor/a conhece situações, aspetos importantes de resolver no campo da Saúde?!

Elas serão mais que muitas! (…)

Rosas de Cheiro. Foto original.2021.05.02.jpg

(Entretanto a Senhora Doutora já formulou pedido de desculpas. E fez muito bem. Só prova que tem bom coração! E que também é resiliente. Bem-haja e não se esqueça das minhas sugestões e de as transmitir ao seu colega Ministro. Que não nos falte a Saúde!

Saúde e Educação são dois campos fundamentais de melhoria das condições de vida de uma nação.)

Foto?! - "Rosas de Cheiro", no quintal. São de Maio. Mas, ainda anteontem, observei algumas na roseira. Bem lá no alto da planta!

 

Futebol – “Champions”: Tapar o sol com a peneira!

Que viva o futebol! Isto é uma assombração! Futebol é arrebol: Areia para os olhos!

 

Que maravilha, princesa ervilha. A “Champions”, a final, em Portugal. Que bestial! É a salvação nacional. Não ligas a futebol?! É arrebol?! Não és bom português! Só tu não vês.

 

A Liga dos Campeões, a Taça dos Campeões Europeus, cá prós plebeus. Dá direito ao regozijo institucional, dos Altos Representantes da Nação. É quase uma assombração.

 

Em Lisboa! Que importa a Covid aumentar?! A Champions nos vai safar. A Grande Lisboa, o Corona a exportar?! Para locais improváveis?! São, da ciência, imponderáveis!

 

É, também, a irresponsabilidade das pessoas. É! A falta das zaragatoas. É! Culpa do Povinho, do Zé. Também é. Cada ação individual tem reflexos no geral. Porque tem! Mas não convém.

 

Festas e festarolas?! Manifs e manifs?! Venham os “bifes”. Turista está a vir. Fronteiras, abrir.

 

E os Bancos, aos solavancos?!

 

E o Algarve vai fechar?! E onde me vou banhar? Que o Verão vai chegar.

 

Que outros países nos ponham no vermelho?! Isso é dor de escaravelho. “Nós somos o melhor destino do mundo”. O resto é poço sem fundo.

 

E os das festas promotores vão ser indiciados? Isso é justo. São mais que culpados. E quem lá vai não é?! Quem paga é o Zé!

 

A situação está mais que controlada. Dizem os DDTs, para a manada!

 

*******

 

Hoje, deu-me para escrever assim. Tem sido uma semana muito stressante, apesar das coisas, por enquanto, terem corrido melhor do que temíamos.

 

Tenho alertado para as “desconfinaçõesapressadas e vejo coisas tão assombrosas! Surgir o “bichoonde nunca esperei ou imaginei.

 

E, esta do futebol, da “Champions” em Lisboa! É atirarem-nos areia para os olhos. Tapar o sol com a peneira!

O Poder instituído acaba por passar mensagens contraditórias!

 

Mas cada um de nós tem a obrigação de ser responsável. Ações individuais têm reflexo no coletivo.

 

Prémio aos profissionais de saúde”?! Mais trabalho e aumentarem-lhes os riscos, é que é.  

 

Saúde para quem está doente. Melhoras! Mas mantenham-se confinados, como é vosso dever!

A rapariga loura e o cão!

Uma anedota de loiras?!

Casos de Saúde Pública

“Só não vê quem não quer ver”!

Nestes tempos que vivemos, de contenção social, acabamos por desenvolver atividades que noutras ocasiões nos passam mais despercebidas.

Uma delas é a conexão com as redes sociais, o que pode parecer estranho, dado escrever num blogue.

Outra é o estar à janela a ver quem passa! (?!) Passa pouca gente, o que vejo diariamente são os pássaros a voar: andorinhas, pardais, os inevitáveis pombos, as milheirinhas, as rolas, os melros e um pássaro que me intriga, cujo nome desconheço. A Primavera que se vai adiantando nas olaias, que já perderam as flores. Os inefáveis gatos, sempre dormitando na encosta soalheira do Hospital. O respetivo movimento, mais acentuado nos dias de semana, mais sossegado aos sábados e domingos.

 

Esse vivenciar já me inspirou para dois poemas publicados no blogue: “Venceremos!” e “Da janela…” Agora, a poesia anda escassa.

 

Pois, da minha janela vejo… algumas cenas interessantes.

Ligando os dois aspetos referidos.

Num blogue, que tenho lido, é costume aparecerem umas anedotas sobre “loiras”.

Não gosto de me guiar muito por estereótipos ou preconceitos, mas também não lhes sou imune e verdadeiramente as anedotas que tenho lido até lhes tenho achado piada.

 

O que vou relatar não é anedota, é real, resulta precisamente dessa observação.

Uma rapariga loura, costuma ir passear higienicamente um dos cães que a respetiva família tem. Que não é propriamente um cão, mas um canzarrão, dado o respetivo tamanho. Além desse, têm outro mais pequeno, que habitualmente é passeado pelo pai de família. (Não sei como conseguem ter tantos cães em casa!)

São todos louros, os membros da família: pai, mãe, irmã, avó. A moça, portanto, é loura, loura!

 

Mal sai do prédio, o canzarrão vai afogueado...

A rapariga leva-o atrelado… (Que faria ele se ela o largasse… não mais o apanhava!)

Mas mal começa a subir a Avenida, a primeira coisa que o bicho faz é esticar a respetiva corda e dirigir-se ao primeiro carro que vê no estacionamento.

Já se vê para quê!

Alça a perna e descarrega o reservatório para o carro. Abastece-o de urina!

E a moça loura o que faz?!

Puxa-o e leva-o para mictório mais público?! (…)

Não! Nem pensar, também não sei se conseguiria, que é um canzarrão, jovem, cheio de força e genica.

A rapariga deixa-o mijar, enquanto ela disfarça, olhando precisamente para o lado oposto, o do Hospital, como se não fosse nada com ela! Loura?!

 

É por este mijar e ***** de cão por tudo quanto é lado, que eu digo que os cães se tornaram num caso de Saúde Pública!

E relativamente aos respetivos donos, alguns, frise-se, que: “Só não vê quem não quer ver”!

Este “ditado” aplica-se a muitas outras situações da Vida!

 

Covid - 19 / UE: Ação ou Reação?!

E promiscuidade entre humanos e animais!

Tendo recomeçado a escrever no blogue não posso deixar de abordar alguns assuntos que mediatizam a nossa vivência social.

O tema dominante nos últimos meses tem sido o avanço do “coronavírus”. Uma pandemia que alastrou aos vários continentes e que nos traz a todos sobressaltados. A sua eclosão, como epidemia, na Itália e disseminação acelerada pelos países europeus talvez pudesse ter sido minimizada. Se, ao ser conhecida e declarada nesse país, tivesse logo havido a aplicação de medidas de contenção mais drásticas na Itália, bem como nos países de origem dos milhares de turistas que por essa época a visitavam, antes do Carnaval. Fronteiras fechadas a viajantes não prioritários, nomeadamente turistas. Controle rigoroso dos viajantes saídos, muito especialmente à chegada nos respetivos países de destino, algo que não foi feito em muitos deles. Quarentena ao chegarem. Medidas que passaram de lado, pelo menos pelo conhecimento que temos, tanto em Portugal como em Espanha!

Medidas internas de fecho de serviços públicos, como por ex. escolas, foi algo que demorou, mesmo na Itália.

Percebo que tivesse que haver alguma contenção, para não provocar alarmismos, apesar da comunicação social bastante ter feito nesse sentido. Todavia a União Europeia, na perceção que tenho tido do assunto, tem atuado mais de uma forma reativa que proativa.

Como sabemos, a epidemia surgiu na China, pela passagem de um vírus, de que alguns animais são portadores, para os humanos. Não vou aprofundar esse aspeto, que não conheço devidamente, nem propriamente julgar hábitos culturais de outros povos. (Em tempos, há cerca de trinta anos, era apreciador da comida chinesa. À medida que fui percebendo certos enquadramentos associados à mesma, deixei de apreciar. E não diga que é preconceito, que não é. Foi à posteriori que formulei a minha perceção. Mas, adiante…)

O que pretendo referir é que talvez seja tempo para que não só chineses, como outros povos, deixarem estar os animais descansados nos seus habitats, sem andarem a perturba-los, nem viverem conjuntamente com os mesmos, ademais para lhes servirem de alimento e para curas e tratamentos miraculosos.

O mesmo se aplica, nas nossas sociedades “modernas” e ocidentais, para essa promiscuidade exagerada com animais ditos de estimação, em que os cães pontificam, sujando tudo quanto é rua, passeio, parque, equipamentos públicos, esquinas e escadas dos prédios. Não falo sequer dos pombos, “ratos voadores”, tal como os cães, casos de saúde pública.

Nem menciono animais exóticos, usados como de estimação... nem aves presas em gaiolas.

Só não vê quem não quer ver!

Cuidem da nossa Saúde! Por favor!

(“Mas não nos tratem da saúde.”)

Políticas - Politiquices!

 Questões Pertinentes – Perguntas Impertinentes!

 

Foto original DAPL. 2018.jpg

 

Este título, como se fosse um pedido, um apelo, um rogo, uma súplica, não corresponde ao que penso verdadeiramente.

Sim, porque a Saúde é um Direito inalienável de cada Cidadão. Ademais para quem mensalmente tem pago, há dezenas de anos e continua a pagar e tem visto esse montante de desconto mensal ter vindo a progredir. Não tem que se mendigar esse Direito!

 

Nestes imbróglios que ultimamente têm surgido sobre a Saúde, algumas questões me suscitam.

 

Porque surgem alguns Grupos Privados do Ramo da Saúde, a contestarem, quase ao mesmo tempo, a manutenção do respetivo acordo com a ADSE?!

E as greves dos Enfermeiros são ou não legítimas?!

E o Governo tem ou não o direito de acionar a requisição civil?!

E as condições de trabalho dos Enfermeiros, dos Médicos, e de outros Profissionais da Saúde são ou não adequadas ao exercício cabal das respetivas funções?!

E já esteve certamente nas Urgências dos mais diversos Hospitais e viveu, in loco, a experiência enquanto doente?! E o que achou?!

E observou ou não as condições em que trabalham Médicos, Enfermeiros…?

E o Serviço Nacional de Saúde trouxe ou não benefícios à população portuguesa em geral, nomeadamente à mais desfavorecida, desde que foi criado?!

E, faz ou não sentido, continuar a manter este Serviço Público?!

E certamente também já foi atendido/a num serviço de Hospital ou Clínica Particular?! E o que achou?!

 

E porque continua a haver milhões para financiar bancos, uns atrás de outros, e não existem verbas para os setores fundamentais, tal como Saúde, Educação, …?!

(E já que falo de Educação e, a talhe de foice, faz algum sentido a gratuidade de livros escolares até ao 12º ano, indiscriminadamente?!)

 

(E este Governo, que fez agora mais uma nova remodelação, para enviar alguns dos quadros para a U.E., fez algum sentido?!

E os Partidos que o sustentaram, aprovando-lhe os orçamentos, cumpriram o seu papel enquanto partidos, face aos seus supostos princípios e ideologias, ou foram um logro, defraudando os seus hipotéticos eleitores?!

E os partidos, os vários partidos, defendem os interesses das comunidades para que supostamente deviam trabalhar ou limitam-se principalmente a defender interesses dos respetivos grupos de pertença, militantes e lóbis instalados nos mais diversos setores?!)

 

Tantas perguntas, (mais desabafos!) e como eu gostaria de respostas plausíveis, que fossem de acordo com as necessidades de quem trabalha, de quem trabalhou uma vida, de tantos jovens com aspirações e não vemos uma luz clara ao fundo do túnel! Ademais com os dirigentes que temos tido!

 

Hoje, deu-me para passar ao “papel” e à net estas minhas angústias!

Canídeos: uma questão de saúde pública!

Saúde Pública?!

Factos, Argumentos e alguma Ironia…

A verdade nua e crua!

 

Eça in. www.cm-lisboa.pt.jpg

Sim! Este assunto é sobre uma situação que é mesmo um caso a ser abordado numa perspetiva de Saúde Pública.

Talvez não seja essa a forma sob a qual habitualmente é encarado. Mas essa é uma das perspetivas em que cada vez mais tem que ser visto.

 

Questionar-me-á, caro/a leitor/a: Mas de que assunto se trata?!

 

Já aqui aflorei, no blogue, este assunto, ainda que não de forma tão explícita, mas de qualquer modo alguns aspetos foram delineados.

 

Certamente que ao caminhar nas ruas, nos passeios das nossas vilas e cidades, pelos parques mais ou menos urbanos, pelos jardins, quantas vezes não se deparou com os vulgarmente designados “presentes” de canídeos?!

E isto não ocorre esporadicamente. É uma situação sistemática e contínua. Por tudo quanto é sítio, lá estão eles. Por todo o lado! É já uma “calamidade” nacional!

 

E não apenas e só os “presentes” em estado sólido. Também no líquido.

Urina por tudo quanto é sítio.

Nas soleiras das portas dos prédios, nas esquinas, nos muros e muretes, nos postes de qualquer tipo, nas caixas da eletricidade, em todos os equipamentos urbanos, nos carros… Nas bases dos monumentos. (…) Só não fazem nos transeuntes, porque estes se deslocam e não deixam!

 

A estes, aos cidadãos incautos, às crianças mais pequenas, a idosos indefesos, mordem quando podem.

“ – Ah! O cãozinho não morde!” Dizem os donos!

Só não mordem antes de morderem, digo eu. Quando ferram o dente já é tarde demais! Todos os anos ocorrem situações de cães “perigosos” que atacam pessoas indefesas. E mesmo os que não são considerados “perigosos” também mordem e também atacam. Já “assisti” a ataques de cães, em que os donos não têm qualquer controle sobre os mesmos.

E quando nos passeamos tranquila e incautamente junto a algumas vivendas, nos passeios tão estreitos e congestionados de carros, e, de repente, nos salta um cãozarrão a ladrar no portão, que quase só nos restar saltarmos para o meio da rua?!

 

Mas então tanta “porcaria” - (Ah! Como me apetecia dizer o palavrão, para soar mais forte e feio! Mas, neste blogue comprometi-me a não usá-los…) - tantos dejetos sólidos e líquidos espalhados por ruas, passeios, parques e jardins; na relva, onde crianças irão brincar, jogar e rebolar-se; nos canteiros das flores, tanta “porcaria” disseminada, não será um problema que convém equacionar, na perspetiva de Saúde Pública?!

 

Ou dir-me-á que isso é perfeitamente inócuo, que não prejudica cidadãos, no plano sanitário, nem noutro aspeto qualquer, que a urina não danifica equipamentos públicos?!

É só observar com olhos de ver! E quem paga o restauro dessas estruturas danificadas?!

 

Portugal saiu, ainda há relativamente pouco tempo, da pré-história no que respeita a saneamento básico.

Essa foi uma das preocupações dos poderes públicos, centrais e locais, após setenta e quatro. Dotar as casas, os apartamentos, das condições básicas de habitabilidade. A existência do saneamento básico foi uma delas. Nesse contexto, se enquadrou o processo de erradicação dos bairros de barracas e a consequente construção dos bairros sociais. (Mas este não é o tema fulcral deste post.)

Atualmente em que, apesar das deficiências existentes, este país foi substancialmente alterado no respeitante à falta de condições de higiene nas habitações, é nós vermos, por tudo quanto é sítio, “dejetos” líquidos e sólidos de canídeos! (Como me apetecia dizer palavrão!)

 

E quantas vezes, estas situações não acontecem dentro do próprio prédio?! Nas escadas, nos patamares, no hall, na soleira da entrada, em frente ao prédio?!

 

Reflita sobre o assunto! Se faz favor!

 

Então, mas as pessoas não têm direito a terem um cãozinho de estimação?!

É evidente que sim!

Mas também têm obrigação de ter comportamentos de cidadania!

Porque os animais, mesmos os cãezinhos de estimação, apesar de serem animais sensíveis, são animais irracionais.

Mas, paradoxalmente, os cães até ensinam os donos a procederem corretamente, após terem depositado o “serviço”. É só observarem o que eles fazem, no após operacionalização da respetiva função.

Os donos é que não agem como devem!

 

As entidades responsáveis também têm que agir em conformidade!

Algumas Câmaras disponibilizam sacos plásticos, colocados estrategicamente, para os donos recolherem os dejetos. Outras criaram locais próprios para os dejetos líquidos. A lacuna não é por aí!

Mas têm que ser mais normativas!

A Câmara de Almada tem vários avisos espalhados pelos locais mais frequentados, com normas de comportamento para os utentes de canídeos.

Paradoxalmente, no referente aos dejetos, “aconselha” os donos a recolherem os ditos.

Desculpem-me, mas esta não é uma situação de “aconselhamento”.

É uma questão de OBRIGATORIEDADE”!

Os donos são obrigados à recolha dos “presentes”!

As Autoridades têm que atuar e autuar!

 

Mas isto dos cães tornou-se uma moda e um negócio, e onde se metem modas e negócios, estamos todos feitos!

São os media, as redes sociais, a opinião pública, os fazedores de opinião, o politicamente correto, os centros comerciais, as grandes superfícies, as lojas de alimentos e artefactos, o sistema veterinário, … a indexação ao IRS… é toda uma panóplia de fazer “render o peixe”, digo, o cão, que é um comércio, que não mais tem fim.

 

Mas, de qualquer modo, não quero deixar em branco algumas sugestões. Quer se enquadrem ou não no tão propalado “politicamente correto”!

 

No referente aos cães, ditos “perigosos” é mesmo ter a coragem de os proibir como “animais de estimação”, tal como estão outros animais ferozes.

 

No respeitante aos outros tipos de cães, suscetíveis de se enquadrarem como animais de estimação, há que definir normas mais restritivas.

 

Nos prédios, porque estes estão previstos apenas para seres humanos, restringir o número de animais permitidos.

Caso continue esta moda, sugiro aos planificadores urbanos, que construam especialmente prédios onde podem habitar especificamente também os cães e eventualmente os gatos, os únicos animais que, aliás, considero como suscetíveis de serem categorizados de estimação, nos apartamentos citadinos.

 

As Câmaras criarem parques específicos para passeio dos canídeos permitidos por lei e nas condições respetivas e adequadas também legisladas. Trelas e açaimes de uso obrigatório!

E os donos obedecerem aos respetivos cuidados de higiene: recolha dos sólidos e levarem os bichos aos locais próprios, para os líquidos. Não é largarem os animais de qualquer maneira…

A vigilância, a atuação e autuação são necessárias e imprescindíveis.

 

Todos os cães devem ser portadores de coleira identificativa, sujeitos a consultas regulares e devidamente vacinados e com sinais visíveis e reconhecíveis a olho nu, por ex. com códigos de cores.

(Ou seja, como Alguém importante já referiu, atualmente, muito boa gente trata melhor os cães que os seres humanos!)

 

E uma medida “politicamente incorreta”.

Todo e qualquer dono de cão ter que pagar uma licença, de acordo e em função do tipo do dito cujo! (Que acho que esta medida em tempos foi vigente.)

E os artigos e artefactos, sejam quais forem, serem devidamente taxados.

 

Há que restringir este abuso de canídeos e o que eles custam ao erário público. Que não há “bicho careta” que não tenha um bicho de quatro patas para andar a “sujar” (como me apetecia usar vernáculo!) as ruas!

 

Estatua Camões Lisboa in. pt.wikipedia.JPG

 

Que já bastam os pombos a “sujarem” tudo! E já sem remissão possível!

Que nem o Camões, nem o Eça e a sua “… nudez forte da Verdade…” escapam!

 

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