Sabe que planta é esta ?! (I)
Uma outra imagem para ilustrar "Selfie"!
Muita e Santa Saúde!
(Obrigado a MJP que, indiretamente me deu a ideia para este postal e para, eventualmente, outros que poderei vir a criar nos mesmos moldes. Agradecido!)
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Uma outra imagem para ilustrar "Selfie"!
Muita e Santa Saúde!
(Obrigado a MJP que, indiretamente me deu a ideia para este postal e para, eventualmente, outros que poderei vir a criar nos mesmos moldes. Agradecido!)
Futura Candidata a Árvore do Ano?
(Árvores com História II)
No último postal abordei a escolha da “Árvore Europeia do Ano – 2021”, em que a representante de Portugal é o célebre “Plátano do Rossio, de Portalegre”.
Hoje, volto a escrever sobre árvores. Sobre uma Oliveira, dou-lhe categoria de nome próprio, dado que é um verdadeiro monumento vivo, cujo idade desconheço com exatidão, mas atrevo-me a atribuir-lhe uma longevidade à escala milenar. Não menos de dois mil anos!
Há um método de datação, patenteado por uma Universidade que calcula a idade a partir do perímetro da árvore. Fica um pouco caro. Desta também ainda não tive oportunidade de medir o perímetro da base. Tal como ainda não o fiz à outra que apresentei no postal sobre os Durrells.
Terão as Árvores História?! Já formulei esta pergunta anteriormente. E, neste concurso de Árvores do Ano, é algo que pesa na respetiva avaliação. A pergunta poderá surpreender. Terão as Árvores também História ou terão pelo menos a sua história?
Já apresentei imagens de árvores impregnadas de História ou uma oliveira várias vezes centenária, quiçá milenar, é ou não um ser vivo carregado de História?! Um verdadeiro monumento vivo!
Estas oliveiras que tenho apresentado têm uma verdadeira história marcada nos respetivos troncos, histórias biológicas, climatéricas…
Mas também têm uma História Humana subjacente, que poderemos supor, subentender, congeminar, formular hipóteses.
Quem a plantou? Enxertada a partir de uma oliveira brava / zambujeiro? Semeada? Plantada a partir de um bacelo?
Quantas pessoas terão colhido a sua azeitona? Quantas gerações? Que pessoas se acolheram à sua sombra? Quantas cantigas ao desafio terão sido cantadas a partir dos seus ramos, enquanto homens colhiam e mulheres apanhavam a azeitona? Que juras, promessas de amor terão sido proferidas à sua beira? Alguém terá caído dos seus ramos enquanto colhia o seu fruto?
Aonde ia a azeitona ser desfeita em azeite? A que lagar, a que povoação?
Não muito longe também existiu um “povoado” romano. Terão sido esses habitantes – agricultores que plantaram esta oliveira?
O povoado mais próximo atualmente é Aldeia da Mata, mas cuja fundação será bem mais recente. Existem documentos do século XVII, na própria localidade, os cruzeiros. Existem casas de habitação que possivelmente remontarão ao século XIV. A Oliveira é muitíssimo mais antiga, e existindo, é prova de que a região é habitada há vários séculos.
Também existe uma anta ou dólmen nas proximidades. Que terá cerca de cinco mil anos. O cultivo da oliveira parece ser posterior a essa data. Não terão sido esses habitantes mais antigos que a terão plantado, uma vez que será mais recente.
Não será fácil conjeturar que povo a terá plantado. Aliás na região existem várias oliveiras milenares, muitas, várias vezes centenárias, prova do respetivo povoamento por populações que se dedicavam à agricultura.
Sobre esta também só posso conjeturar e apresentar fotos de vários ângulos.
E houve quem não resistisse à foto: uma ovelha chocalheira.
(Não, não é uma Selfie!)
(Auto Retrato - Egoísta)
Me pediu pessoa amada
Que eu escrevesse um poema
Versejando sobre um tema
De cariz social.
Mas que maçada!
Não encontro mesmo nada
Que não seja banal.
Lembrei-me de selfie!
Mas… Que raio de palavra
Que ela não se destrava
Nem uma rima se lavra
Com tal roseira brava.
Associei com selfish
Palavra bem mais fixe.
Que rima com… egoísmo
Quadra com… narcisismo
Talvez egocentrismo
Quiçá cabotinismo!
E cismo!
Que achada a rima
Mais abaixo, mais acima
Uma selfie vou tirar
Com qualquer uma qu’encontrar.
Basta só me (em)quadrar.
E tirei!
Tirei comigo.
Tirei contigo.
Com amigo….
Com inimigo…
Com a vizinha do lado
Com peixeira no mercado.
E… na minha lista
Tenho até futebolista
E, bem afamado artista.
Até canário… com alpista!
Não há quem me resista!
Ao meu apelo, ao meu pedido
Nada me é indeferido.
E… é tal a premência
Que… só com Sua Excelência
O Senhor Presidente
E por mais que eu tente
Ainda não consegui
Tirar uma selfie!
E, agora… Nesta hora
Com isto da Covid
Mesmo que me convide
Selfies não vou tirar.
Bem me pode chatear!
Notas Finais:
Esta é a 2ªversão deste poema, já publicado anteriormente no blogue.
Resolvi republicá-lo, atendendo a todas as alterações que se têm verificado na sociedade. E também aos modos de dizer esta poesia, que também fui alterando.
Esta nova versão, com a referência à Covid, ainda não foi testada em público, pois que não tem havido tertúlias ao vivo.
Algumas em zoom, mas ainda não entrei nessas tecnologias.
E que saudades tenho das tertúlias ao vivo:
Até uma próxima oportunidade!
(Auto - Retrato Egoísta)
Me pediu pessoa amada
Que escrevesse um poema
Versejando sobre um tema
De cariz social.
Mas que maçada!
Não encontro mesmo nada
Que não seja banal.
Lembrei-me de selfie!
Mas que raio de palavra
Que ela não se destrava
Nem uma rima se lavra
Em tal roseira brava.
Associei com selfish
Palavra bem mais fixe.
Que rima com egoísmo
Quadra com narcisismo
Talvez egocentrismo
Quiçá cabotinismo!
E cismo!
Que achada a rima
Mais abaixo, mais acima
Uma selfie vou tirar
Com qualquer uma qu’encontrar.
Basta só me (em)quadrar.
E tirei. Comigo!
Tirei contigo!
Com amigo. Com inimigo
Com a vizinha do lado
Com peixeira no mercado.
E na minha lista
Tenho até futebolista
E bem afamado artista.
Até canário com alpista!
Não há quem me resista!
Ao meu apelo, ao meu pedido
Nada me é indeferido.
E é tal a premência
Que só com Sua Excelência
O Senhor Presidente
E por mais que eu tente
Ainda não consegui
Tirar uma selfie!
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(Notas Finais:
Este texto poético, uma narrativa em verso, modelo de escrita que ultimamente tenho cultivado, foi escrito em 25/06, a partir de sugestão que me foi feita a vinte e quatro.
As fotografias, sempre de telemóvel, são de Autoria de D.A.P.L. - 2014 e 2018, a impulsionadora da sugestão.
Inicialmente documentei o post com uma foto, belíssima, de uma cerejeira / gingeira, à data existente no quintal. Reporta-nos, metaforicamente, para uma estrutura em rede. Quando pude dispor do acervo de fotos de narcisos, inseri a de um narciso, altaneiro, sobre um fundo de cinzentismo, do muro de cimento.
Espero que goste do texto poético e também das fotos.
Ah! Este é o post nº 600. Seiscentos!)
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