“Perdigão perdeu a pena…”
Poema inspirado em mote de Camões!
"Perdigão perdeu a pena"
Perdido no seu voar
Também Camões teve pena
Perdeu-se no verbo amar!
Não sei se valeu a pena
Tantas, tais penas, no ar!
Tão caricata tal cena
Cenário de se mirar.
Cumpriu pena, Perdigão
Passou vida a penar
Pena ‘spalhadas no chão.
Talvez achasse perdão
Se era de o achar
Ver as penas ‘svoaçar.
Pelas penas versejar!
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Neste Poema – Sonetilho (?) irregular — estrambótico, lembro vários Autores, uns mais famosos que outros.
A partir de “Sociedade Perfeita”, que tem apresentado, diariamente, neste ano de 2024, um TPC Camoniano!
As sílabas métricas são 7 em cada verso. Sonetilho? (Lembro José Branquinho.)
Soneto irregular – estrambótico – tem mais um verso, além dos catorze! A primeira vez que li sobre isso, foi nos Sonetos de Mª João – “Poetaporkedeusker”.
E lembro também Amália Rodrigues. Gravou o Poema Original de Camões e de outros Poetas no seu “Cantigas numa Língua antiga” – 1977. Lembro-me de ouvir na Rádio este fado cantado por Amália e outros, todos musicados por Alain Oulman.