Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Repasto de Inverno, quando faltarem as pastagens. Por vezes ainda no Outono, quando demasiado seco e agreste.
A foto foi tirada hoje, a partir da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Enquadrando o terreno Oeste do "Vale de Baixo", com o feno já enfardado, estão imagens do Pinheiro Manso e do Sanguinho. No topo da imagem - Norte - uma Azinheira.
Na frente da imagem, propositadamente assim escolhida, estão flores de uma planta cujo nome não tenho a certeza. Embude?! )
***
A Romanzeira florida!
Trabalho de Verão.
A romanzeira floresce e frutifica nesta estação, mas os saborosos frutos só estão "disponíveis" bem lá no Outono. No mês dos Santos - Novembro.
Especificamente, no caso desta árvore, nem por isso.
Quase sempre se estragam as romãs e também não são muito saborosas. Têm muito "pau", como se costuma dizer!
Trouxe esta Árvore da "Horta do Porcozunho", já há mais de vinte anos!
Faz uma boa sebe.
***
Bons passeios. Bom Verão. Excelente fim de semana prolongado.
Estes frutos são maioritariamente de árvores que plantamos no Vale de Baixo, a partir de finais dos anos setenta. Muitas na década de oitenta. Eu, e meu Pai.
Mas resolvo titular o postal com frutos de uma planta silvestre: Amoras! Das silvas, balsas, balsedo...Quem não gosta de amoras silvestres?! “Minha amora negra…”
Figos de Pingo Mel.
Ainda na figueira. É só colhê-los, Caro/a Leitor/a.
Mas para que não precise de se esforçar muito, ofereço este cesto de figos já colhidos. De pingo mel, verdeais, figo-rei...
Saborosíssimos. À sua disposição. (Os figos são também de figueiras no Chão.)
Romã, ainda verde. Estarão boas lá para Novembro. Mês dos Santos.
Romãzeira.
De um ramo de árvore do quintal da minha Avó Carita.
Marmelos
De marmeleiro que veio de Peso de Régua. Um colega me trouxe uns bacelos, quando trabalhei no Cartaxo, em 84/85.
Gamboas
Dióspiros
De árvore que comprei em feira, no Cartaxo, 82/83/84 (?), que trouxe, de comboio, até ao Apeadeiro da Mata e posteriormente plantei no local onde ainda permanece. Muito produtiva, habitualmente. Agora, ainda não estão maduros. Mas dentro de uma ou duas semanas, alguns já estarão prontos a saborear. Vão amadurecendo gradualmente durante Outubro e Novembro.
Imagem final e global de parte do Vale de Baixo.
Bem no centro, ao fundo, meio escondida, a torre da Igreja Matriz. As árvores: lado esquerdo, ramos de salgueiro; ao centro e fundo, marmeleiros e freixo. À direita, figueira de pingo mel, diospireiro e romãzeira. O poço que o Pai mandou construir e em que também trabalhou, juntamente com Ti Marcelino e Padrinho Joaquim. Talvez mais alguém que não sei. Nos finais dos anos setenta.