Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Este soneto foi escrito glosando um Poema de Fernando Pessoa, de que me ficaram na memória algumas ideias gerais. Está muito aquém do Mote, como é evidente.
O Poema foi publicado num blogue, no SAPO, muito recentemente. Reproduzia o Poema original e reportava uma ligação, onde se referia ser de 1922!
Quando foi publicado, não tive oportunidade de postar como favorito, nem comentar. Entretanto, deixou de estar acessível, nesta voragem comunicacional dos postais nos blogues.
Tenho tentado localizar o blogue e o postal, mas não consegui. Tenho a imagem mental do template do blogue e do poema. Tentei várias ideias de busca, mas sem resultados positivos.
Se algum Leitor tiver ideia do Poema ou do Blogue, agradeço que me deixe ligação, Se Faz Favor! Obrigado.
Continuo com uma de Poesia. Poemas repescados em cadernos de apontamentos antigos, que resolvo ir publicando. Para que não fiquem sufocados, entre folhas resguardados, sem verem a luz do dia, na Casa da Dona Internete! (São de 2021!)
(Este encontro das 2 quadras com os 2 tercetos deu-se ontem, 3 de Julho. As quadras já vinham de 17 de Maio, publicadas a 12 de Junho! Quando se encontrarão, quadras e tercetos, com a tão almejadaPAZ?!)
Voltamos à Poesia. Num modelo clássico: o Soneto! Talvez a forma mais perfeita de expressão do sentimento poético. Para muitos apreciadores de Poesia, não é talvez, é de certeza.
Divulgamos, novamente, Poesia de “Outros Poetas”. Uma estruturação temática transversal ao blogue. Muitos textos poéticos de “Outros Poetas e Poetisas” constituem acervo de “Aquém-Tejo”.
Se quiser saber como surgiu este poema no blogue, é ter a amabilidade de ler os comentários do penúltimo postal “Rota Histórica de Flor da Rosa”. Aí se contextualiza o surgimento deste Poema.
Se quiser saber sobre Manuel Valente, faça favor de consultar.
Obrigado!
Segundo Mª J. Brito de Sousa, de “poetaporkedeusker”, “é o único dos sonetos dele que sobreviveu aos anos, às perseguições e aos exílios…”
A temática da Saudade dos Paes e Familiares, para quem está distante. Se faz favor, repare também na “ortographia”.
Caro/a Leitor/a, a divulgação da Poesia foi um dos motivos principais na criação deste blogue.
(Um ligeiro desvio no raciocínio… Já reparou a quantidade de postais em que já não falo da pandemia, nem sequer apresento a etiqueta “Covid 19”? É saudável!)
Voltando ao teor principal da narrativa.
Quando publiquei as duas quadras do texto poético, no penúltimo postal, sob o título “Tem perfume, é olorosa”, Maria João Brito de Sousa, de “motu próprio”, criou uma quadra, a partir do último verso da minha segunda “Daí lhe vem azedume”.
Achando a ideia original, passei a propor às Pessoas que comentaram o postal, que criassem também uma quadra a partir de um verso, das duas que eu divulgara.
“Cheia”e “Margarida” tiveram a amabilidade de responder à sugestão.
Logo pensei como lhes agradecer aos três…
Para esse fim, resolvi publicar um postal para cada uma das criações.
Hoje, neste postal, apresentamos em destaque a quadra de Maria João Brito de Sousa:
“Daí lhe vem azedume”
Porque inda que frágil sendo,
Ganhou a rosa o costume
De tentar-se ir defendendo…
*******
Mª João Brito de Sousa tem vários blogues, entre os quais: Poetaporkedeusker
É o blogue que tem mais ativo, onde praticamente todos os dias patenteia a sua classe inexcedível de poetar, na estrutura formal e de conteúdo mais perfeita de “respirar” Poesia: o Soneto!