Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Este encontro das 2 quadras com os 2 tercetos deu-se ontem, 3 de Julho. As quadras já vinham de 17 de Maio, publicadas a 12 de Junho! Quando se encontrarão, quadras e tercetos, com a tão almejadaPAZ?!)
Voltamos à Poesia. Num modelo clássico: o Soneto! Talvez a forma mais perfeita de expressão do sentimento poético. Para muitos apreciadores de Poesia, não é talvez, é de certeza.
Divulgamos, novamente, Poesia de “Outros Poetas”. Uma estruturação temática transversal ao blogue. Muitos textos poéticos de “Outros Poetas e Poetisas” constituem acervo de “Aquém-Tejo”.
Se quiser saber como surgiu este poema no blogue, é ter a amabilidade de ler os comentários do penúltimo postal “Rota Histórica de Flor da Rosa”. Aí se contextualiza o surgimento deste Poema.
Se quiser saber sobre Manuel Valente, faça favor de consultar.
Obrigado!
Segundo Mª J. Brito de Sousa, de “poetaporkedeusker”, “é o único dos sonetos dele que sobreviveu aos anos, às perseguições e aos exílios…”
A temática da Saudade dos Paes e Familiares, para quem está distante. Se faz favor, repare também na “ortographia”.
Caro/a Leitor/a, a divulgação da Poesia foi um dos motivos principais na criação deste blogue.
(Um ligeiro desvio no raciocínio… Já reparou a quantidade de postais em que já não falo da pandemia, nem sequer apresento a etiqueta “Covid 19”? É saudável!)
Voltando ao teor principal da narrativa.
Quando publiquei as duas quadras do texto poético, no penúltimo postal, sob o título “Tem perfume, é olorosa”, Maria João Brito de Sousa, de “motu próprio”, criou uma quadra, a partir do último verso da minha segunda “Daí lhe vem azedume”.
Achando a ideia original, passei a propor às Pessoas que comentaram o postal, que criassem também uma quadra a partir de um verso, das duas que eu divulgara.
“Cheia”e “Margarida” tiveram a amabilidade de responder à sugestão.
Logo pensei como lhes agradecer aos três…
Para esse fim, resolvi publicar um postal para cada uma das criações.
Hoje, neste postal, apresentamos em destaque a quadra de Maria João Brito de Sousa:
“Daí lhe vem azedume”
Porque inda que frágil sendo,
Ganhou a rosa o costume
De tentar-se ir defendendo…
*******
Mª João Brito de Sousa tem vários blogues, entre os quais: Poetaporkedeusker
É o blogue que tem mais ativo, onde praticamente todos os dias patenteia a sua classe inexcedível de poetar, na estrutura formal e de conteúdo mais perfeita de “respirar” Poesia: o Soneto!