Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Ainda que, dado o conteúdo, a temática, a forma e os objetivos por que escrevo, não sejam sempre enquadráveis em "destaques", ou talvez não, não sei, todavia é sempre gratificante reconhecer o interesse dos Outros. Por isso é sempre agradável receber um destaque. De novo, obrigado!
Quanto ao plágio, acaba por ser uma manifestação de interesse, ainda que concretizada de forma errada.
Então... Até ao próximo "post", em que vou prosseguir com o tema que iniciei dia 16.
No passado dia 24, sábado, divulgámos o poema "ÍCARO!", inspirado no correspondente mito da Grécia Antiga (1100 A.C. – 146 A.C.), mas numa desconstrução desse mito.
No dia 25, domingo, houve eleições na Grécia atual.
Saiu vencedor o partido SYRIZA. Uma vitória que, de algum modo, também desconstrói o tradicional dos resultados nas eleições nos diversos países europeus.
Pelo menos, por agora, SYRIZA atingiu o paradigma de ÍCARO, poema! Está “bem lá no cimo, entre nuvens”. “…Entre os seus sonhos!”
Agora é preciso construir a realidade. Conseguirá SYRIZA continuar a voar, “com asas tão de cera”?!
Perdoarão os Deuses tamanha ousadia?!
Ou farão como no tradicional mito da Grécia Antiga e haverá o final de Ícaro como no mito clássico?!
Europa, cujo nome também deriva de um mito grego, fará aqui o papel dos Deuses. Que papel?!
Lembre-se a EUROPA, melhor, quem nela manda, que Ícaro, na realidade atual, não é um mito, não é sequer e apenas um partido, é todo um Povo, uma Nação que afundando-se levará com ela outras Nações e outros Povos. E o mito Europa desfazer-se-á, lenta(?), mas inexoravelmente.