Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Tenho constatado que, no blogue, as visualizações nos posts, sobre esta excelente Série da Televisão Galega, voltaram a surgir.
Será que este emblemático seriado, apresentado pela primeira vez na RTP2, em Setembro de 2015 e reposto em Fevereiro deste ano, 2016, voltou a ser reapresentado?!
Pesquisei nos programas da RTP2 e na RTP1, mas não encontrei.
… … (?) …
Tendo em vista facilitar a pesquisa, resolvi condensar os vários posts em apenas um, o atual, podendo aceder-se a cada um deles, através dos links, no final, em anexo.
Se tem tempo e paciência e/ou curiosidade, aventure-se a desbravar os textos e, acredite, não se arrependerá!
Tem até o bónus de ler um texto, o que aborda o décimo sexto episódio da série, que, até ao momento, ainda não foi apresentado em qualquer reposição, nem provavelmente será.
Apenas, talvez, quem sabe(?), se os guionistas resolverem continuar uma segunda temporada e queiram seguir as sugestões desse 16º Episódio. Citando a fonte, obviamente!
Iniciou-se ontem, 2ª feira, dia 31 de Agosto, uma nova série europeia na RTP2. Esta da Televisão da Galiza: “HOSPITAL REAL”.
Terminada a série “No Limite”, que não acompanhei, não fazia o meu género, acho que vou seguir esta nova série.
Uma temática de época: final do século XVIII, enquanto se iniciava a Revolução Francesa (1). Em Espanha, reinava Carlos IV, sendo ministro o já nosso conhecido Dom Manoel de Godoy (2).
Intriga, mistério, enredo, ação, crimes; conflitos e preconceitos sociais, luta entre ideias e ideais contraditórios; as transformações sociais da época, ascensão da burguesia, declínio da nobreza que se esforça por manter os antigos privilégios; importância do poder régio, das famílias tradicionais e da religião, nalguns aspetos no seu lado mais negro, materializado ainda na inquisição. A aparente impunidade de quem se arroga detentora de poder divino, substituindo-se a Deus, malvadez materializada na freira chefe.
E romance quanto baste…
A ação decorre na Galiza, predominantemente em Santiago de Compostela, em cenários naturalistas, tanto no campo como na cidade.
E no Hospital Real, que dá título à série. A medicina da época, os seus conhecimentos ainda limitados; a sua ligação à religião e à Igreja, tanto no plano conceptual como formal, social e profissionalmente.
Personagens principais: Olalla, jovem candidata a aprendiz de enfermeira e Daniel, jovem médico recentemente formado em Paris, que regressa à sua Galiza natal. O herói e a mocinha…
Em contrapartida, no papel de bruxa má, a mencionada enfermeira-chefe: o terror do hospital.
Vou seguir como fiz com as outras séries europeias!