Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
A Nação Brasileira comemorou ontem os 200 anos da sua independência.
Dar os parabéns ao País Irmão nesta comemoração, que se prolongará provavelmente por mais dias e lugares do Brasil.
O nosso Presidente da República esteve, estará ainda certamente, como representante de Portugal, em diversas cerimónias evocativas do acontecimento. Vimos imagens dessa celebração, mais parecendo um comício, lá estava o nosso Presidente, mas não nos pareceu visualizar mais nenhum representante de outros Estados.
Mas não faria sentido que num evento desta natureza, houvesse delegações representativas de outros países?! Estranho!
Ilustro este postal com uma rosa branca. De Paz! Que o Brasil o que mais precisa é de paz interna. Que haja serenidade, tolerância, nos tempos conturbados que estão vivendo.
Estes regimes presidencialistas têm levado com relativa facilidade a profundas divisões nos estados, nos países onde vigoram, nas nações que regimentam.
E os Estados Unidos da América do Sul parecem querer imitar os Estados Unidos da América do Norte!
Paz! Tolerância! Serenidade!
São os meus votos para a Nação Brasileira. Para este grande País Irmão!
No rescaldo das Eleições Autárquicas 2021, quero felicitar todos os envolvidos neste processo eleitoral. Não só os eleitos, mas todos os participantes nesta orgânica que englobou todo o País. (Bem sei que a grandessíssima maioria, se não a totalidade, é paga para o exercício dessas funções. Trabalhar pro bono acabou nos tempos de utopia, pós 25 de Abril de 74!)
Em primeiríssimo lugar, os cidadãos que votaram, exercendo o seu direito de cidadania, também obrigação. Mais deveriam ter votado. A abstenção foi muito elevada.
Dar os parabéns a quem foi eleito para o exercício de funções autárquicas.
Estas eleições são as que aproximam mais os cidadãos dos órgãos de soberania. Em todas as candidaturas conhecemos pessoas. Uns são nossos amigos, colegas de infância e adolescência, colegas de trabalho, outras pessoas com quem trabalhamos, vizinhos. Alguns familiares. Em todas as listas estamos ligados a alguém por laços de afinidades eletivas.
Choca-me a linguagem por vezes utilizada, o recurso a chavões, como “ganhar”, “perder”, “ganhou contra”, “contra tudo e todos”, derrota, vitória… a euforia, lógica e natural, mas exagerada, tantas vezes.
Deve ser utilizada linguagem, promovidas atitudes e comportamentos mais inclusivos, mais tolerantes, mais positivos.
Quem foi eleito, foi-o para “servir” as populações que os elegeram, os territórios em que estão inseridos, sejam freguesias, concelhos, regiões.
Devem trabalhar em conjunto, e não uns contra os outros, para alcançarem objetivos que valorizem as comunidades na sua globalidade.
Servir e não servir-se! Gerir a autarquia, porque de um cargo de gestão se trata, sempre para melhorar.
Não conflituar desnecessariamente.
Quando há mudanças nos “gestores”, não deitar abaixo tudo o que os anteriores fizeram, só porque não. Dar continuidade ao que está começado ou a meio.
Não “fazer obra” só por fazer. Muitas obras devem ser intermunicipais, regionais.
Não é cada concelho ou freguesia querer um estádio de futebol emblemático para cada um, um centro cultural em cada sede de concelho. Muitos destes benefícios, que o são à partida e teoricamente, depois passam o tempo “às moscas”, mas sempre com os inerentes custos de manutenção, para além dos encargos financeiros da respetiva construção.
Rotundas nem se fala. Algumas perfeitamente supérfluas. Há sedes de concelho que é uma semeadura delas!
Houve algumas mudanças, umas esperadas, outras perfeitas surpresas. A comunicação social tem explorado bem o assunto. Para os meus lados, nas localidades a que estamos ligados, também houve de tudo.
Das nacionais, Lisboa foi talvez a maior surpresa. Mas continuo frisando que Portugal não é só Lisboa.
E o Interior, a que estou mais ligado afetivamente e que está mais desprotegido, também tem de ser olhado com outra visão.
Ao longo de vários postais tenho sugerido realizações, umas mais nacionais, outras mais regionais.
(P.S. - Fotos? Despedidas de Verão e Figueiras da Índia: metáforas)