Coletânea "Palavras Solidárias"
Aos Navegantes no SAPO, ou noutras plataformas comunicacionais:
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Aos Navegantes no SAPO, ou noutras plataformas comunicacionais:
Estas guerras que por aí proliferam não fazem qualquer sentido.
Nomeadamente a da Ucrânia. É algo que não imaginaríamos que viesse a acontecer neste séc. XXI. Na Europa, tão martirizada no séc. XX.
Impressiona-me, como há dirigentes de estados que se julgam no direito de invadir outros estados soberanos!
Como possuindo, tantos estados, arsenais nucleares destruidores, possam imaginar que com a respetiva utilização maciça ficaria pedra sobre pedra na superfície terrestre. (É de loucos!)
Como num mundo globalizado, em que todos são interdependentes, com acesso a meios de informação globais, haja chefias que julguem poder dominar os outros povos que aspiram à liberdade e independência.
Como com a Natureza, que realmente domina na Terra, avisando-nos com as mais diversas catástrofes, ainda haja seres humanos (?) achando que são os senhores do Universo!
Como certos seres julgam que o respetivo umbigo é o centro da Terra e eles o respetivo eixo!
(…)
*******
Ilustro com imagem do sol, ontem, 20 de Fevereiro, quase no Ocaso. Efeito das poeiras do Sahara, o astro estava branco, enquanto nuvens de pós se sobrepunham na sua projeção, por elas toldada, obnubilando a Luz.
(As fotos são de telemóvel, não consigo melhor, embora noutros dias com outra luz, por vezes obtenha melhores resultados.)
Perspetivas sombrias de um Inverno nuclear!
Ligações para alguns postais em que me debrucei sobre esta guerra sem sentido:
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/as-duas-quadras ...
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-guerra-na-ucrania
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/duas-quadras-almejando-a-paz-
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-paz-sem-vencedor-e-sem-vencidos-
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/bloqueios-de-escrita-e-guerra
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/stop-the-war-parem-a-guerra-
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/primavera-e-paz-
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/somos-todos-ucranianos-
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/na-guerra-o-preconceito-racial
https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/a-paz-nao-a-guerra-
(https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/ataques-e-mais-ataques.)
Reunião de Condomínio!
Face às desgraças que ocorrem por esse mundo fora, o que vou abordar não passa de trivialidade!
Sim. Os sismos ocorridos na Turquia e Síria, altamente destruidores. A guerra neste próprio país e noutros países do Oriente Médio. A guerra na Ucrânia. Guerra(s) sem sentido. Nestas situações tornam-se ainda por demais absurdas. A Natureza comanda, domina a vida na Terra, por mais que o Ser Humano se julgue omnipotente. Os “donos” do mundo, os “senhores da guerra” não consciencializarão que não faz qualquer sentido a respetiva ação destruidora das guerras que promovem e alimentam?!
Mas o assunto que quero abordar também contém esse gérmen destrutivo da violência sem qualquer ideário.
Na passada 2ª feira, dia 6 de Fevereiro, participei numa reunião de condóminos. Já não vinha a reuniões há quatro ou cinco anos, ainda antes da eclosão da pandemia. Não mais participara, pelo ambiente tóxico que se vinha criando nas assembleias. Desta vez, resolvi deslocar-me propositadamente para comparecer, julgando que o ambiente houvesse melhorado. E porque não podemos ausentar-nos sistematicamente, pois demitimo-nos das nossas próprias responsabilidades e arriscamo-nos à tomada de decisões com que não venhamos a concordar.
O ambiente não melhorou. Pelo contrário, piorou deveras. Quase chegaram a confronto físico. Houve ameaças, ofertas de porrada e milhentas cenas que não vou escalpelizar, que são desprovidas de conteúdo válido. A “violência” verbal, intolerância, as acusações que intoxicam o relacionamento interpares. Adiante…
Apenas vou referir o aspeto que me implicou mais, relacionado com um pequeno jardim, pertencente ao prédio, localizado a norte do edificado, no respetivo lado esquerdo.
Jardim que delineei, estruturei, que nele trabalhei durante alguns anos, a partir de 2014 ou 15. Que fui mantendo, regando, regularmente.
Entretanto, ainda antes da pandemia, por diversas razões, nomeadamente as minhas ausências mais prolongadas, deixei de fazer a manutenção. Mas alguns vizinhos esporadicamente foram fazendo alguns trabalhos de arranjos. Foram também regando.
Nunca consegui que houvesse uma aderência global da vizinhança, que era um objetivo subliminar que eu pretendia. A maioria não mostrava qualquer interesse. De algumas pessoas, até se deduzia alguma indiferença / oposição. (Estou a sintetizar a narrativa, que poderia ser um pouco prolongada.)
Estive vários anos ausente da participação nas assembleias, como disse.
Mas, na ata da penúltima reunião, li que equacionavam “betonizar” o jardim! Obviamente essa hipótese mexeu comigo. O considerar sequer essa possibilidade entendi como desconsideração pelo trabalho que ali investi. Que o espaço esteve anos às urtigas, sem que se ralassem. ("É gozar com quem trabalha..." Como diz o "Outro".)
Agora, “betonizar”?! Que fazer?! Voltarei a futura assembleia, apesar de ter dito que não mais iria, dada a toxicidade do ambiente?!
(… … …)
Mas não acharam a Paz… ainda!
Um ser inominável…
Anda, por aí, ser inominável
Invadindo um País Soberano
Almejando ficar homem notável
Só se tornou ainda mais tirano.
Assim ficou por demais execrável
Espelhando seu juízo insano
Entre seus sequazes mor detestável
Perdendo sua condição d’humano!
Cinismo, crueldade: indecentes
De quem ordena matar inocentes
Destruir casas, civis estruturas.
Por mais que tu te expliques, só mentes
Inda que digas bem fazer… perjuras.
Só na tua paranoia perduras!
*******
(Este encontro das 2 quadras com os 2 tercetos deu-se ontem, 3 de Julho. As quadras já vinham de 17 de Maio, publicadas a 12 de Junho! Quando se encontrarão, quadras e tercetos, com a tão almejada PAZ?!)
A inutilidade das guerras!
Se houve guerra que tem mostrado, à saciedade, a inutilidade das guerras, tem sido esta a que assistimos há quase quatro meses, resultante da invasão da Ucrânia, por parte das tropas da Federação Russa. Nada justifica essa invasão, menos ainda a destruição maciça de alvos civis, de localidades inteiras, os atropelos aos mais elementares direitos humanos, o massacre de populações indefesas, as perseguições, as consequências sofridas por toda uma população martirizada. Por todo o Mundo!
Ouvir os dirigentes dos invasores, nomeadamente esse indivíduo inominável que despoletou essa invasão e guerra, provoca-nos tal sentimento de repulsa… De frustração…
Questionamo-nos, com é possível nestes tempos de século XXI, de globalização, em que todos somos interdependentes, haver chefias a pensar que o Mundo se “conquista” aos pedaços de territórios, como se estivéssemos no séc. XIX ou anteriores. Choca-nos e assusta-nos, porque indivíduos assim, com o poder que este tem, são não só um perigo para a Ucrânia, como para todos os países limítrofes. E para todo o mundo!
Vivendo obcecado por uma hipotética invasão do território da Federação, como se algum país se quisesse lançar nessa aventura(!), que a História tem testemunhado como inexequível, pelo menos a partir do Ocidente. Compara-se a Pedro, a que denominaram grande. Vive uma paranoia perigosa, dado o poder de que dispõe. Joga no ataque a um país mais fraco. Destrói! Destrói! Destrói! Chacina! Aniquila! Mata! Destrói! Destrói…
Não haverá forma de terminar tal paranoia?!?!
Um ser inominável…
Anda, por aí, ser inominável
Invadindo um País Soberano
Almejando ficar homem notável
Só se tornou ainda mais tirano.
Assim ficou por demais execrável
Espelhando seu juízo insano
Entre seus sequazes mor detestável
Perdendo sua condição d’humano!
(…)
(…)
Aquém-Tejo e Apeadeiro da Mata!
As escritas nos blogues têm andado muito bloqueadas. Dado o contexto, poderíamos dizer "blogueadas"!
Questões de natureza pessoal, outras de ordem logística e técnica.
Também temáticas...
A guerra, esta guerra absurda, atroz, atormenta-nos. Não se vislumbra um final próximo. Como, Quando, ...conseguirão, ... Quem conseguirá... parar aquela figura inominável, aquele personagem execrável e seus sequazes, que desencadearam tal guerra e invasão de país soberano?! Que, por nenhumas razões plausíveis, lógicas, têm destruído todo um território, massacrado todo um povo inocente!? Que, permanentemente, ameaçam fazer ainda pior! Gente(?!) em que não se vislumbra um olhar, um sorriso, um sinal de Humanidade!
Como, Quem, Quando, vai terminar essa guerra?!
E a Covid, acha que já acabou?!
Por decreto governamental?!
Votos de Saúde e de Paz!
Make Peace, not war! Façam a Paz, não a guerra!
Passados vários dias sem escrever nem publicar… E a guerra ainda sem terminar. Mas é urgente que acabe esta guerra absurda. (Como se alguma fizesse sentido!)
(Em contrapartida, a Primavera trouxe alguma chuva, também voltaram as poeiras do Sahara, e a modos que virá frio. Não entendo nada destes tempos…)
E sobre a guerra?!
Cessar-fogo! Negociações de Paz. Retirada das tropas invasoras.
(Não será fácil, mas é algo que deverá ser feito!)
Não há qualquer justificação para a invasão da Ucrânia, pelas tropas do regime russo.
Fim da guerra. A guerra não faz qualquer sentido.
Reconhecimento, melhor, aceitação da Ucrânia como Estado soberano, independente. Adesão à União Europeia. (Já a hipótese de entrada na NATO, julgo inconveniente.)
Afirmação como Estado neutral, todavia com direito a dispor de Forças Armadas!
Apoio dos vários Países da União Europeia. Dos Estados Unidos da América. Da Turquia. A China deverá agir, efetivamente, na condenação da invasão executada pelo regime russo.
E essa figura inominável que perpetrou a invasão?! Sairá de cena?! Conveniente seria, porque a continuar no poder, não se ficará por aqui.
(Mas, e o que se seguirá?! Lembremos Iraque, após o derrube de Sadam, na sequência dessa malfadada e pérfida guerra, “mãe de todas as guerras” que se seguiram! O derrube dos governos dos países do Norte de África, na sequência das “Primaveras Árabes”!)
Todos temos os olhos postos na invasão da Ucrânia e com toda a razão. Porque assistimos a crueldades sem limite, a crimes de guerra, violações sistemáticas dos mais elementares direitos humanos. Totalmente verdade. Mas proliferam guerras pelo Médio Oriente, África, tão horrorosas quanto a que repudiamos na Ucrânia, com toda a razão e direito. Na Síria, guerra tão criminosa… Na Palestina… há dezenas de anos!
Voltando à Ucrânia. E a definição do espaço territorial?! Por direito, as fronteiras a definir deveriam ser as de 1991. Não será fácil o Kremlin aceitar tal. Todavia, a Crimeia deveria ser desocupada e fazer parte da Ucrânia, como o é legitimamente. Veremos o que acontecerá. Nestas situações a Turquia tem um papel determinante.
(Visita a Kyiv de Personalidades de peso no plano político e religioso será importante!)
Muitos destes aspetos já abordei em anteriores postais.
Muita Saúde e Paz!
Fim do “Prenúncio de Inverno Nuclear”?!
Que saudades já tinha de ver o sol. Apesar da seca persistente. Que tarda e teima em não chover! Mas que podemos nós?! Não mandamos, não temos poder!
Nesta semana, houve dias que o sol nunca se viu. Parecíamos estar num “Inverno nuclear”! Desde segunda-feira, catorze de março, com especial incidência na terça e quarta-feira, quinze e dezasseis, uma concentração de persistentes poeiras, provindas do deserto do Saara, tapava completamente o céu. Não eram várias nuvens altas, era uma só nuvem, baixa, contínua, homogénea, impedindo-nos do acesso à visibilidade do azul celestial. Este adquiriu tons de castanho avermelhado, uma luz coada por esse manto de partículas contínuas, de pós, cobrindo casas, carros, territórios. O sol nunca se dignou mostrar aos olhos destes povos peninsulares. Melhor, não nos foi permitido vê-lo! Com maior incidência para o centro da Península, também no interior de Portugal o fenómeno terá sido mais marcante. Uma irritação respiratória constante, dores de garganta, expetoração, alergias…
Ontem quinta-feira, dezassete, ao aproximarmo-nos de Arraiolos, foi com alegria que observámos a luz poente, ainda coada por essa poalha castanho avermelhada, ilustrando o castelo, a escola secundária, o casario da Vila, as Ilhas.
Hoje, 6ª feira, dezoito, na Cidade de Régio, a luminosidade já nos permitiu observar o azul do céu, algumas escassas nuvens destacando-se, libertando-se da submersão desse manto de poeiras, agora já mais cinzentas, alertando-nos para a perigosidade de um “holocausto nuclear”.
Para quê provocar guerras, para quê invadir territórios de povos livres, para quê ameaçar com o botão nuclear, se, periodicamente, a Natureza faz valer as suas próprias leis naturais?!
…São os vulcões, os terramotos, os maremotos, os tsunamis, os ciclones, as cheias, as secas, os fogos naturais, as epidemias… outros tantos desastres, que periodicamente assolam a face da Terra, independentemente da vontade humana.
Para além dos desastres que a Humanidade provoca por desmazelo, inépcia, ganância!
Ainda provocar as guerras… De vez em quando, solta-se um louco do manicómio do poder e põe o mundo em polvorosa. Prendam-no, a esse louco que quer abrir a caixa de pandora da guerra nuclear. Já basta que abrisse a da guerra!
O problema é prendê-lo!
(Dirá o/a Caro/a Leitor/a)
Saúde e Paz!
O Povo Ucraniano quer a Paz! O Povo Russo quer a Paz! Todos os Povos querem a Paz!
Nesta “guerra da Ucrânia”, decorrente da invasão das tropas do regime russo, cuja fase recente se iniciou no mês passado, 24/02, que ela já dura há quase dez anos (!), não há como não estar solidário com os Ucranianos!
"Somos todos Ucranianos!"
(Digo eu, embora sabendo que muito boa e santa gente tem opinião contrária ou assim-assim, ou nem não, nem sim, isto é, nim!)
Que haja outras e variadas guerras por aí, todas condenáveis, porque o são, por várias vezes repudiadas no blogue, tanto em prosa como em verso, também esta repudio.
É preciso terminar a invasão. As tropas do regime russo devem sair da Ucrânia, país que deve ser independente e ser reconhecido como tal, sob todos os aspetos, pelo regime russo!
É preciso que o regime russo termine o que começou e desenvolvam conversações de Paz, sempre tendo na base a independência da Ucrânia. (E da sua integridade territorial, o que já será mais complicado, digo eu…)
Os Povos querem Paz! Não querem guerra. Todos os Povos.
(Os defensores da guerra são uma minoria, só que detêm o poder, como no vertente caso. E, depois, utilizam-no mal.)
Não fazem sentido guerras, por disputas territoriais. Somos todos interdependentes, todos os países, todas as nações, todos os povos. Vivemos num mundo à escala global. Ele há tanta desgraça, calamidade, catástrofe natural; tanta degradação provocada pelo ser humano, nomeadamente no ambiente… para quê ainda buscar a guerra?! Ainda nem saímos da pandemia da Covid!
Senhores da guerra, desta e de outras: Buscai a Paz!
P.S. – Há muitas questões que poderiam ser analisadas sobre este assunto, nomeadamente as formas de se alcançar a Paz. Qual o papel ou papéis que deveriam desempenhar a União Europeia, os Estados Unidos, a NATO, a China, outros Países, outras Entidades, o Papa Francisco, por ex.
Mas há uma questão que é mais no domínio dos se…se… E se a Srª Merkel ainda chefiasse o governo alemão, quiçá, com papel determinante na União Europeia, as coisas teriam ocorrido assim?!
(Uma pergunta que fica no ar…)
Entretanto, resta-me apelar à Paz.
Negociações. Retirada das tropas. Acordos de Paz. O Povo Ucraniano não merece estar a sofrer esta calamidade.
(Que a guerra é a mãe de todas as desgraças!
As consequências projetam-se por todo o mundo.)
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