Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
(Repasto de Inverno, quando faltarem as pastagens. Por vezes ainda no Outono, quando demasiado seco e agreste.
A foto foi tirada hoje, a partir da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Enquadrando o terreno Oeste do "Vale de Baixo", com o feno já enfardado, estão imagens do Pinheiro Manso e do Sanguinho. No topo da imagem - Norte - uma Azinheira.
Na frente da imagem, propositadamente assim escolhida, estão flores de uma planta cujo nome não tenho a certeza. Embude?! )
***
A Romanzeira florida!
Trabalho de Verão.
A romanzeira floresce e frutifica nesta estação, mas os saborosos frutos só estão "disponíveis" bem lá no Outono. No mês dos Santos - Novembro.
Especificamente, no caso desta árvore, nem por isso.
Quase sempre se estragam as romãs e também não são muito saborosas. Têm muito "pau", como se costuma dizer!
Trouxe esta Árvore da "Horta do Porcozunho", já há mais de vinte anos!
Faz uma boa sebe.
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Bons passeios. Bom Verão. Excelente fim de semana prolongado.
Anteontem, andaram gadanhando o feno no "Vale de Baixo".
As imagens ilustram o facto.
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Parte Leste do "Vale de Baixo":
(Observam-se os ícones de Aldeia: a Torre Sineira e a Araucária.
(Ao centro, o Eucalipto que o meu Pai plantou e, no lado esquerdo, uma Azinheira, nascediça entre pedras. Também se observam algumas oliveiras centenárias e outras árvores menos destacadas - catalpas, grevília, carvalhos.)
Parte Sudeste do "Vale de Baixo":
(A foto anterior, de certo modo replica a primeira, realçando um dos ícones de Aldeia - a Torre Sineira. Mas a razão da respetiva publicação é destacar o Pinheiro Manso, que está em verdadeiro crescimento.)
(Carregadinha de amoras, em diferentes estádios de maturação. Um maná, um hipermercado de fruta, para a passarada. Um ver se te avias de melros, estorninhos, pegas azuis - uma novidade relativamente recente - praticamente foi no ano passado que tenho vindo a observar estas aves - e outros pássaros, passarinhos e passarocos, que desconheço.)
A parte Oeste do "Vale de Baixo":
(Observam-se as leiras de feno cortado e respetivos espaços onde a máquina gadanhou.
No final da imagem, também término sul da propriedade, limitado por oliveira e pinheiro manso.
No lado esquerdo da foto, o conjunto formado pelo marmeleiro, a amoreira branca e o chorão, formando uma unidade.)
A parte central do "Vale de Baixo":
(A montante das leiras de feno gadanhado, observa-se, no lado esquerdo - Leste - o renque formado pelo choupo e pelos freixos. No centro, o salgueiro. E, na direita - Oeste - o conjunto constituído por um marmeleiro, a amoreira branca e um chorão. Parecendo uma árvore única!)
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Quem andou a gadanhar?
O jovem que é o dono do Monte da Nave. Com uma potentíssima máquina. Não cheguei a tirar foto!
Um trabalho digno de realce e que proporciona estas geometrias estriadas no espaço!
O funcionamento dos blogues tem estado muito intermitente!
Mas, isso, o Caro/a Leitor/a tem observado.
O 1º pôr-do-sol fotografado este ano.
Onde?!
Aldeia da Mata!
Quando?
Terá ocorrido cerca das 17h. 30'.
(As fotos são posteriores. Cerca das 17h. 40'.)
A nuvem anterior, com o efeito do sol a esbater-se.
(A 1ª e última foto foram tiradas no Adro da Igreja Matriz. A 2ª e a 3ª, no caminho da Fonte das Pulhas, no limite SE do Vale de Baixo, junto às Catalpas, que intersetam a segunda foto.)
O Gil!
(Consegue perceber-se que lhe falta a pata traseira esquerda.)
Nos Campos - Vale de Baixo, e num Quintal de Aldeia da Mata!
Hoje, 30 e Novembro, tem-se fartado de chover! A expressão é mesmo essa. O “Mês dos Santos” despede-se com chuva. Abandona o modo de Outono – “Verão de São Martinho” e entra no ciclo de Outono – Inverno.
Se continua assim a chover, com esta quantidade e ritmo, durante vários dias, será que vamos ter novamente cheias na Ribeira?! A ver vamos. Aguardemos!
Com esta chuva, tocada a vento, o que irá acontecer será que as árvores de folha caduca perderão completamente as folhas.
No Vale de Baixo, os renques de árvores, que temos no lado leste das valetas transversais, são deste tipo de folhagem: caduca. Quando as fui plantando, essa escolha foi intencional. Que, no Outono, proporcionassem precisamente essa imagem de conjunto de folhagem colorida de amarelos e laranjas. Mas este foi um processo de aprendizagem. Aprendi, por ex. que as árvores não são todas iguais, têm folhagens diferentes, de tipos e cores e o processo de amadurecimento outonal não é simultâneo. Por ex., agora, enquanto o choupo e as romãzeiras ainda têm folhas, bem coloridas, os freixos já as perderam há várias semanas. O mesmo se passa com outras árvores, de tão variadas que são!
Talvez venha a plantar mais choupos, mas que têm sido difíceis de abacelar. Os verões são muito quentes e secos. Vou fazendo, aprendendo por tentativa e erro, emendando, errando, mas fazendo sempre, sem desistir!
Nos últimos anos também tenho plantado e semeado árvores de folhagem persistente: sobreiro, azinheiras, loureiros, sanguinhos. Bem, pinheiros mansos já plantei há vários anos!
As fotos documentam Outono, ainda, mas Inverno a chegar! São da minha modesta autoria! São de 27 de Novembro todas.
As duas seguintes são de um quintal, no Bairro de Santo António.
De um diospireiro, ainda com folhas...
e de outro, quase sem folhagem e ainda um apetitoso dióspiro:
Associação Portuguesa de Poetas – Olivais – Lisboa
26 de Novembro 2023
Na próxima Tertúlia de Poesia da APP, para além da Evocação e Homenagem à Poetisa Florbela Espanca, também serão apresentados os “Cadernos de Poesia – Autores” – Nº 4 – Francisco Carita Mata “associado ativo mais antigo” e nº 3 de “Revista Literária de Poesia – Poesis”.
Na Homenagem à Poetisa Florbela Espanca, a Associação terá “a honra de contar com a presença da Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores, Drª Rosilene Rodrigues Pereira, que irá apresentar dois sonetos, e uma pintura de poetas brasileiros, dedicados à homenageada.”
“Haverá declamação de Poesia de Florbela Espanca, na 1ª Parte e uma 2ª Parte reservada a declamação de poesia dos presentes.”
Pela minha parte, agradeço, desde já e muito especialmente, a “Coordenador das Edições de Poesia da APP”, Drº Rogélio Mena Gomes e a Presidente da APP, Professor Doutor Ivo Álvares Furtado, pelo empenho no desenvolvimento destas edições literárias – poéticas.
Parabéns e felicitações a todos os Sócios da APP e aos que ao leme desta “Nau Artístico – Literária”, mantêm viva a chama da Poesia, há quase quarenta anos!
(A primeira, no "Vale de Baixo". A segunda no "Vale do Meio". Nas respetivas paredes.)
(Há muito tempo que não publicava um postal subordinado a este tema - "Que planta é esta?!". Julgo que o último terá sido o nº XVII. Numero este postal como o XVIII. Confirmarei melhor.)