Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Há quem do Tejo só veja
o além porque é distância.
Mas quem de Além Tejo almeja
um sabor, uma fragrância,
estando aquém ou além verseja,
do Alentejo a substância.
Dizem-me que está imenso calor! Que foi preciso ir a Londres, para sentir Verão!
Estranho, não é?!
Não conheço Londres, de lá ir. Também não estou interessado em ir. De avião, não quero viajar! Por debaixo da terra e mar, pelo Túnel da Mancha, ainda menos!
De barco?! Pior ainda. Enjoo!
Fico-me nas viagens imaginárias, feitas quando estudei Inglês.
E gostei. Gosto de Inglês. De ler sobre a Geografia e História de Inglaterra, sobre os costumes, as especificidades inglesas. As medidas não decimais, o sistema monetário, achava piada. Não sei se ainda têm esses costumes bizarros!
Todavia tinha, continuo tendo, preconceitos face a Inglaterra, apesar das lindas paisagens campestres que imaginava! Muito verde, muita água, muita chuva.
Afinal, é em Portugal que chove! Ainda em Maio!
Hoje, já choveu novamente! Frio e vento, muito vento. Tempo que associaria a Inglaterra!
Calor, em Londres?!
Londres, quando estudei - anos 60/70 - associava ao nevoeiro - fog - e ainda ao fumo industrial - smoke. Ao célebre smog!
Hoje, tem estado um dia de Inverno! As fotos, respetivamente de ontem, 10/04/2025 e de anteontem, 09/04/2025. Em dias de Verão! A nossa Primavera é assim: uns dias de Inverno, outros de Verão!
***
Este postal também tem a intenção de alertar para alguns aspetos que convêm ser trabalhados com os futuros poderes autárquicos. Agora, já não, porque estamos na Primavera.
O assunto já foi abordado no blogue.
Se reparar, em primeiro plano, no topo e lado nordeste da Avenida, observam-se Olaias, já antigas. Provavelmente, de quando se construiu esta artéria da Cidade.
No plano médio, em ambos os lados da via, perspetivam-se manchas verdes.
São de Árvores relativamente recentes, cujo nome não sei exatamente. Não sei se são áceres, se plátanos bastardos, se algo da mesma família, se é tudo a mesma coisa!
O que sei é que atingiram um porte relativamente elevado, pesado, volumoso e que precisam ser podadas. Não agora, obviamente! Mas conviria, em próximo Outono / Inverno, tratarem-lhes da poda!
Já fiz esta recomendação. Mas quem é que quer saber do que escrevo?! Mas, conviria que tivessem isso em conta. Podar as Árvores dos parques e jardins da Cidade! Não podem ficar todas como o célebre Plátano do Rossio! Esse, deverá ser excepção! (Com p e tudo!!!)
Hoje, de manhã, num dos noticiários, a propósito de JMJ, achei um piadão a Carlos Moedas, explanando sobre o assunto, falar tantas vezes sobre “a nossa cidade…”, “a nossa cidade…”
Há alguns anos, pouco mais de dez, disseram-me que o modelo para esta estátua, cujo Autor me esqueci de registar, fora um trabalhador da Urra. Terá sido?!