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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Um arranjo floral, melhor, vegetal!

Um centro de mesa para apreciar!

Um ramo que deu que falar e encheu os olhos de muita gente simpática!

 

Original DAPL. 2018.jpg

 

Não resisto a apresentar fotos do ramo que emoldurava o centro de mesa no lançamento do livro.

Antes de mais frisar que “veio diretamente da Tailândia”, como diria um saudoso ator.

 

Foto original DAPL. 2018.jpg

 

Como a temática das cantigas nos reporta, em muitos dos versos, para uma inspiração vegetalista, nada como apresentar uma composição que, de certo modo, nos sugestionasse essa abordagem.

 

Foto original DAPl. 2018.jpg

 

De Altemira fiz um ramo / De alfazema bem composto…” Dois raminhos com estas plantas de cheiro nos documentavam o título do livro e serviram para explicar a designação da obra, enquanto dizia a quadra.

Ainda: “Os teus olhos não são olhos / São duas bolinhas pretas / Foram criados ao sol / À sombra das violetas”. Um raminho de violetas, colhidas diretamente do quintal e organizadas pela Homenageada neste “livrinho”, um raminho bem cheiroso serviu para ilustrar esta quadra.

 

Mas e o centro de mesa propriamente dito?!

Bem na base, estruturando o conjunto, uns ramos de loureiro: simbolizando vitória.

Não ponhas nem disponhas / Loureiro ao pé do caminho…”

 

Englobando essa estrutura base e central, uns ramos de murta, bem carregadinhos de “murtunhos” ou murtinhos. Simbolizando a Eternidade, a perenidade. Também a Abundância, tantos frutos e tão carregadinhos de sementes…

O verde, de Esperança, como cor dominante.

A contrapor a este conjunto, um leve toque de amarelo outonal das folhas do carvalho, contrastando com o verde. Simbolizando o Outono da Vida!

E, no centro, exemplares de flores – couve. Que nos reportam para a Modernidade.

 

Todos estes elementos vieram diretamente da Tailândia do meu quintal. Todos de árvores ou plantas que semeei e / ou plantei. Tudo produção autóctone!

 

(O loureiro, plantado onde está, contraria de certo modo o ensinamento da “cantiga”. Pois está precisamente na beira do caminho. E por duas razões principais. Nesse local corre um veio de água, está um poço relativamente próximo, deste modo a árvore tem acesso a um elemento fundamental à sua sobrevivência. A proximidade do caminho é precisamente, para que quem passe, colha um raminho. E essa situação é por demais visível nos ramos que todos os anos cortam. O loureiro é para repartir! As vitórias são para compartilhar.)

 

Foto original DAPL. 2018. jpg

 

Já sabe, a partir de agora…

Se precisar de um ramo ou centro de mesa, basta contactar a firma.

Sempre com produtos endógenos! (Vindos diretamente da Tailândia, como diria o artista.)

Agradecimentos a todas as pessoas que elogiaram o ramo!

 

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