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Aquém Tejo

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Há quem do Tejo só veja o além porque é distância. Mas quem de Além Tejo almeja um sabor, uma fragrância, estando aquém ou além verseja, do Alentejo a substância.

Uma Equipa de Jovens… Com alguma Idade!

Associação Portuguesa de Poetas

 

Momentos Original Helena Cruz APP Out. 2017. jpg

 

Dinamismo. Trabalho. Competência.

Juventude!

 

Retorno à Poesia!

Também para falar da Associação Portuguesa de Poetas. E para continuar na divulgação dessa nobre Arte, a Poesia!.

 

A APP é uma Associação, com uma enorme vitalidade.

De certo modo, só faz sentido que assim seja, dado que está nos seus trinta e dois anos, mas esse facto também se deve ao dinamismo dos Associados e, obviamente, da respetiva Direção. Ao seu trabalho e competência.

 

Consultando as atividades mensais desenvolvidas e as previstas de realizar, verificamos uma grande azáfama, tanto da Associação, como dos Associados:

- Lançamentos de antologias coletivas, de livros individuais, de boletins culturais; organização de tertúlias variadas, eventos diversos de caráter cultural, por todo o Portugal e também no Brasil, centrados ou com a participação de sócios; prémios de poesia; reconhecimento do mérito e do trabalho de poetas e poetisas associados da APP, em ambos os Países irmãos, por diversas, diferentes e prestigiadas Instituições; programas de rádio, workshops poéticos, palestras, peças de teatro, blogues… artes plásticas, música, canto. Eu sei lá!

 

*******

 

Vou falar apenas e um pouco de três eventos a que assisti e/ou participei, no finado mês de Outubro.

 

A vinte e nove, (29/10), a habitual Tertúlia da APP, de final do mês, na sede da Associação: Rua Américo de Jesus Fernandes, nº 16 - A, aos Olivais, Lisboa.

 

Helena Cruz APP 2017.jpg

 

Integrada e inaugurada nesse contexto, uma bela Exposição de Pintura, “Momentos”, da associada, pintora Helena Cruz.

São de sua autoria, os quadros, que tomei a liberdade de enquadrar como ilustradores deste post.

Obrigado!

 

Também nesse enquadramento, foi apresentada a XXI Antologia, “A Nossa Antologia”, com 89 Autores. (Quase a bater o record da “V Antologia de Poesia Contemporânea”, organizada por Luís Filipe Soares, sócio nº 1 da APP, em 1988! Com 97 autores.)

 

XXI Antologia APP capa. Original Teresa Maia. jpg

 

Com uma sugestiva capa, ilustrada a partir de “Camões”, desenho a tinta-da-china, de Teresa Maia. (Composição e arranjo gráfico de João Luís.) Editor: Euedito.

 

No decurso da Tertúlia, todos os Poetas e Poetisas presentes, a maioria participantes da Antologia, tiveram oportunidade de ler/dizer/recitar/declamar um dos seus poemas. Alguns até nos demonstraram o seu estro de cantantes!

Obrigado a todos. Belos momentos vivenciados!

Também li um dos meus poemas publicados: «Empresta-me um Sonho».

 

*******

 

No dia quinze, (15/10), reiniciou a APP a já tradicional “Tertúlia do VÁ VÁ”.

Evento já com história, dado que proveniente de anteriores Direções da Associação. Interrompido algum tempo, devido às obras no café – restaurante.

 

Oportunidade para a apresentação do livro de poemas de Alcina Viegas, “Versos Do Meu Sul”, Edições OZ, 2017.

A imagem de capa reproduz um óleo s/ tela, também da Autora. (A capa e paginação são de Paulo Reis e a revisão de Paula Oz.)

 

Deste livro, tomei a liberdade de transcrever o poema “Além do Tejo”, pag. 22.

 

«Para além do Tejo,

os campos que vejo

são de sol dourado…

Os verdes trigais

e o chão semeado

são pão amassado

com dores e com ais.

E os verdes fatais,

cor dos olivais

são belos poemas,

às moças morenas.

Tem de Florbela

a dor e a candura

são amores em chama,

de uma alma pura,

alma alentejana.»

 

(Já conhecia a poesia desta Autora do blogue “Rumo ao Sul”.)

 

(Neste evento, de sala cheia, com mais de quarenta pessoas, apenas assisti. Não participei na tertúlia.

Tenho a realçar que a sala, per si, é adequada. Mas é pena que a porta que dá para o café, tendo um bonito rendilhado na sua estrutura, este não esteja coberto com algum material, vidro, por ex., de que resulta que, mesmo estando fechada, é como se estivesse permanentemente aberta…

Mas lá diz o ditado: “ a cavalo dado…”)

 

A APP prevê continuar a realizar estas tertúlias, mensalmente, nos segundos domingos.

A próxima está prevista para 12, do corrente mês, pela 16h. 30’.

Café – restaurante "VÁ VÁ", Lisboa, cruzamento da Avenida de Roma, com a dos Estados Unidos da América!

 

*******

 

Ainda no domínio das tertúlias também a APP iniciou recentemente uma nova.

Em Almada, a “Tertúlia Almadam”: terceira 3ª feira de cada mês.

No Café “Le Bistrô”, Rua dos Espatários, 2.

(Junto da Igreja de S. Sebastião, bonita de visitar, diga-se e perto da paragem de Metro, precisamente de Almada.)

Tem coordenação de Maria Melo e responsabilidade de Maria Leonor Quaresma.

A próxima será dia vinte e um, (21/11), pelas 16 horas.

 

Participei, com muito gosto, na anterior, a segunda a ser realizada, no transato dia dezassete, (17/10/17).

 

Apresentei: “Aquém – Tejo” e “Retalhos do Alentejo”.

 

Participaram:

Felismina Mealha: “Lisboa, Sonho Contigo” e “Clara Mestre”.

Clara Mestre: “Jovem Senhora” e “Maria Campaniça”, de Manuel da Fonseca.

Maria Melo, de “Aldravias”: “Meu Verso” e “Estrela Guia”.

Maria Petronilho: “Frágil Força” e “Como gostaria de ser Poesia”.

Carlos Cardoso Luís: “Auto Apresentação em Verso” e “Viagem pela Cidade”.

Márcia Cabral da Rocha: “Nesse Instante” e “Bela é a dor no peito do Poeta”.

Mabel Cavalcanti: “Eu sou” e “Apolo e Atena”.

Su Sam: “Ganhar corpo” e “Acrobatas”.

 

Excelentes “dizedores” de Poesia. (Que me sinto pequenino!)

 

Oportunidade ainda para mostrarem outros talentos.

 

Clara Mestre leu e cantou o belíssimo poema de Maria Guinot, “Silêncio e Tanta Gente”, canção que venceu o Festival da Canção de 1984.

 

Mabel Cavalcanti também cantou uma canção sobre um pássaro da Amazónia, que, quando canta, todos os outros se calam, cujo nome não consegui fixar. Não sei se é “irapunu”!

 

E era tempo de eu calar-me também… Não fora que Mabel ainda cantou “Só nós dois é que sabemos”.

 

E Clara Mestre ainda leu uma engraçadíssima anedota alentejana.

 

Resumindo: uma tarde belissimamente passada. Uma Tertúlia Interessantíssima. E que promete!

 

Apareça: terceiras terças-feiras do mês, no local já referido!

 

E assim termino esta crónica sobre a APP.

 

E longa vida à Associação Portuguesa de Poetas!

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