Venceremos!
Venceremos!
Voando rasante, à minha janela
Andorinha me acena Liberdade
Pena tenho eu não ser como ela
Poder voar livre sobre a Cidade!
Olaias abraçando Primavera
Alheadas à nossa tempestade
Matizadas de rosa aloé vera
Nos levam da cruel realidade.
Bem presente na tenda de campanha
Em frente, no largo, ao Hospital
Metáfora de luta tal, tamanha
No Mundo e em nosso Portugal.
Combate sem tréguas, até desigual
Venceremos, Poetas, a Gadanha!
(Notas Finais:
Poema inspirado, ainda, nestes tempos que nos percorrem.
Imagens da Cidade, captadas no ano passado, na vinda do “Boi D’Água”. Local icónico, uma aldeia na Cidade. Uma paisagem serrana em plena Planície.
E também fotos tiradas no mesmo local, em datas diferentes, de uma papoila garrida, verdadeira Primavera e de uma planta muito peculiar, folhas de forma lanceolada, guerreira, portanto, mas cujo nome desconheço.)